30 de jul. de 2013

When I Was Your Man, capítulo 5

Mas eu sei. Eu sei que tudo isso vai passar. Sei que é só uma fase, tudo voltará ao normal. Você e eu, querido, eu quero isso. Eu gosto disso. Não é uma fase ruim que vai destruir tudo o que construímos. - Lis Sóglia


Justin On*

A luz que predominava no quarto indicava que já era de manhã. Olhei o relógio e vi que ele marcava 11:00 horas. 

Levantei-me da cama e fui ao banheiro. Escovei meus dentes, ajeitei meu cabelo e sai do quarto. Ao descer as escadas, dava pra escutar vozes vindo da cozinha. Era a Ash e minha mãe conversando não sei o que.

- Bom dia! - disse chamando a atenção das duas.
- Bom dia, querido! - mamãe beijou meu rosto. - O que vai querer comer?
- Panquecas e suco. - disse sentando em uma das cadeiras que estavam ao redor da mesa.
- Ok, vou fazer pra você.

Minha mãe foi preparar a massa das panquecas e Ash sentou-se em uma das cadeiras.

- Mãe, vou sair hoje e não sei que horas volto.
- Leve a Ash.
- É o que? Não!
- Justin! 
- Mãe, não tem por que eu levar a Ash.
- Tudo bem, tia, eu fico aqui. - ela disse calmamente
- Não, querida, não vou te deixar aqui sozinha.
- Ela não vai ta sozinha, vai estar com a senhora.
- Eu vou sair.
- Vai pra onde?
- Pra casa de uma amiga.
- Não pode ser outro dia?
- Não.
- Merda! - disse baixo.
- O que você disse?
- Nada, mãe, nada!

Dona Pattie acabou as panquecas, fez meu suco e subiu pra seu quarto.

- Por que você tem que atrapalhar tudo?
- A culpa não é minha se sua mãe não quer me deixar sozinha.
- Por que você não ficou no Brasil? - vi seu semblante mudar quando pronunciei estas palavras.
- Porque eu pensei que tudo voltaria a ser como antes. - ela disse tão baixo que eu quase não escutei.
- Mas não voltou!
Não é uma fase ruim que vai destruir tudo o que construímos.
- Da pra entender que acabou? Ash, para de pensar que vamos voltar, pois não vamos! - eu precisava mandar a real pra ela.
- Não acabou! - uma lágrima desceu de seus olhos - Não acredito que tudo possa ter acabado assim!
- Trate de acreditar, pois foi assim que acabou.
- Mas e todo aquele amor? Não, ele não foi embora assim. - ela não conseguia mais segurar seu choro.
- Sim, Ash, ele foi.
- Mas na carta você dizia que eu era única, que seu amor por mim é único e pensava até em se casar comigo! Não, Justin, não me diga que tudo acabou!
- Ash, não espere que eu vá me comover com isso, pois não vou. Eu não sou mais aquele Justin, porra! É tão difícil de entender? Aquele Justin se foi junto com o meu sentimento por você!
- EU TE ODEIO! - ela levantou-se da cadeira, me encarou alguns segundos e foi saindo dali.
- Você me ama.
- Um dia esse amor acaba! - ela disse e saiu dali. 

Por que as mulheres são assim, hein? Tão dramáticas!

Comi minhas panquecas e ouvir a porta sendo aberta. Olhei para a mesma e vi minha mãe saindo dali.

- Já vai? - perguntei, chamando a atenção dela.
- Sim. Devo voltar de noite. 
- Okay.
- E ah, Justin.
- Sim...
- Cuide dela!
- Ta, mãe, ta. - disse e ela saiu.

Acabei de comer e subi pro meu quarto. Entrei no banheiro, tirei meu samba-canção e minha cueca, e entrei no chuveiro.

Deixei a água fria lavar todo meu corpo. Ela me fazia bem.

Estava acabando de me enxaguar quando um barulho enorme me faz despertar de meus pensamentos. Me enxuguei rápido, vesti apenas uma cueca e sai do quarto.

- Ash? - eu falava um pouco alto, pra que ela pudesse me escutar. - Você ouviu isso?

Não obtive respostas, então fui ao quarto dela.

- Ash? - perguntei logo depois de dar duas batidinhas na porta.

Também não tive respostas, então decidi abrir a porta mesmo assim. Abri e não encontrei ninguém ali. Procurei por ela ali, mas não achei nada.

- Ash? - perguntei, e mais uma vez, não obtive respostas.

Tudo bem, talvez ela esteja lá embaixo.

Ao chegar perto da escada, tive uma visão horrível. 

A Ash estava caída ali.

E meu mundo também caiu.

- ASH! - gritei, assustado. - ASH, FALA COMIGO! - eu a sacudia sem parar, mas nada adiantava. - ASH, POR FAVOR, FALA COMIGO!

Eu sentia gosto salgado nos meus lábios. Sim, eu estava chorando!

Peguei o telefone que estava ali perto e liguei pra minha mãe. 

A verdade é que eu estava desesperado, não sabia o que fazer! 

Tudo que eu queria é que ela acordasse.

- Mãe, vem pra cá, corre! - disse desesperado, e ela provavelmente não deve ta entendendo nada.
- Filho, eu já disse que...
- Mãe, só venha! - disse e desliguei.

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Desculpa a demora, gente. Eu fiquei sem inspiração por um tempo... sinto muito :(

Bem, espero que tenham gostado. Até o próximo, beijos!























21 de jul. de 2013

Nothing Left To Lose - capítulo 4

"Agora estou ensurdecida pelo seu silêncio, cega pelas lágrimas. Se você está procurando por perdão, você não vai encontrá-lo aqui. Porque você mentiu até ficar com o coração partido." - Julia Sheer



Ash On*

Raios solares faziam com que meus olhos abrissem. Ainda não me dei por si, mas sei que minha cabeça dói. Dói bastante! É como se eu estivesse sofrido algum atentado e tivessem pisado em minha cabeça. Mas será que foi isso mesmo? Pois olha só, não sei onde estou. É um quarto com paredes bejes, e apenas uma pintada de verde clarinho. Não, essa não é a casa da Pattie. Onde estou?

Lembro que estava em uma festa e que vi um garoto... Sim, um garoto de olhos azuis e cabelo castanho. Ele me ofereceu vodka, eu aceitei. Lembro de ter visto o Justin agarrando uma vadia, bem na minha frente. Depois, peguei mais um copo de vodka na mão do menino dos olhos azuis. Menino este que nem o nome eu sei. Quando tomei meu terceiro copo, cai no mundo. Não me lembro mais de nada depois disso. 

Será que to no hospital? Isso seria estranho. Esse quarto não parece com de hospital.

Apertei meus olhos forte, e senti minha cabeça latejar. 

Já estava mais esperta e pude notar que no quarto há fotos de jogadores do Lakers. Em frente a cama, há uma TV gigantesca e de tela fina. Ao lado, uma porta que, se não em engano, vai pro banheiro.

Ver tudo aquilo só me apavorava ainda mais. O quarto onde eu durmo não é nem um pouco igual a esse aqui. 

Minha mente foi tomada por ideias maliciosas quando vi aquele garoto dos olhos azuis entrando pela porta. Será que...? Não, não pode ser! Caralho, eu peguei mesmo esse garoto? Pqp, to podendo, hein?

- Desculpa, não queria te acordar. - ele parecia com vergonha - Eu só vim pegar meu casaco.
- Não, tudo bem. - sorri tímida - Eu já estava acordada.
- Então, - ele sentou-se na cama, ficando de frente pra mim - você dormiu em meus braços e eu não sabia o que fazer. Não sabia com quem você estava, então te trouxe pra cá. 

Então eu não dormir com ele? Sério? Ele nem se aproveitou de mim? Qual é, garoto, seria um prazer ter você se aproveitando de mim.

- Agradeço. - sorri.
- Imagino que esteja com dor de cabeça.
- Muita. - ri um pouco.
- Vou te trazer o remédio, fique aqui. - ele saiu sem eu ao menos falar nada. Em menos de alguns minutos o garoto voltou. Deu-me o comprimido e tomei, depois coloquei o copo, que antes tinha água, em uma mesinha ao lado da cama. - Já, já você fica melhor.
- Obrigada, mais uma vez. - sorri, novamente.
- Então... nós dançamos, rimos, cuidei de você, te trouxe pra cá, mas ainda não sei seu nome.
- Ashley, mas pode me chamar de Ash.
- Prazer, sou Augustus, mas pode me chamar de Gus. - rimos da formalidade com que nos apresentamos. - Acredito que você tenha que ir pra casa.
- Sim, realmente tenho. - olhei pro outro lado da cama e vi que meu iphone estava ali. Liguei a tela dele e pude ver 30 mensagens e 50 ligações do Justin.
- Seu namorado? - perguntou, assim que viu a foto do imbecil na tela do meu celular.
- Não, só um amigo. - doeu ao falar aquilo. - Estou na casa dele por uns tempos.
- Hm... e ainda me diz que é só amigo. - ele fez um sorriso malicioso.
- É só um amigo mesmo! - dei um tapinha de leve em seu braço direito e rimos.

Uau, quanta intimidade pra fazer isso, hein Ash?

- Ta bom então, vou fingir que acredito! - ele tinha um sorriso maroto em seus lábios.
- Bobo!
- Ai meu Deus, já ta me xingando?
- Er... - falei tímida.
- E o que faz na casa de seu amigo?
- Longa história, mas vou resumir. Ele morou um tempo no Brasil...
- Sabia que era brasileira! - disse com tanta animação que parecia que tinha acertado na loteria.
- Por causa do corpo?
- Exatamente! Mas agora continue...
- Como eu tava dizendo... ele morou um tempo no Brasil e ficamos amigos e tal - de forma alguma iria contar que a gente teve um caso - Dai, ele teve que voltar pra cá urgente. Ficamos um bom tempo distante, mas ai passei na faculdade, e decidi fazer aqui. E enfim. Como ele era o único que eu conhecia aqui, fiquei na casa dele.
- Nada entre os dois?
- Não, claro que não! - mentia descaradamente. - Agora eu realmente preciso ir.
- Vai toda suja, porquinha? 
- Não tenho roupa aqui. - fiz cara triste.
- Vista a mesma, ué! - ele disse com cara de lerdo.
- Achei que ia me dar alguma roupa ou algo do tipo.

Ok, nossa relação ia ser ótima! Nós nos conhecemos ontem e é como se já fossemos amigos a um bom tempo.

- Não tenho roupa de mulher aqui. - bufei e fui pro banheiro. - Essa toalha branca ta limpa, pode pegar! - ele gritou do quarto.

[...]

Justin On*

Sai daquela festa depois de vasculhar tudo! Tudo mesmo! Até geladeira eu olhei!

Liguei várias vezes pra Ash, mas ela não atendia. Mandei milhares de mensagens, mas nenhuma foi respondida. Onde essa menina se enfiou?

Já tava começando a pensar no pior.

Será que foi sequestrada?

Será que ela saiu da festa e se perdeu?

Será que alguém ta estuprando ela?

Sim, tudo isso e muito mais passou por minha mente. Não iria falar nada com a polícia. Vai ver ela só quer um tempo sozinha... Talvez amanhã ela volte, ou hoje mesmo.

Resolvi ir pra casa.

[...]

- Justin, vai ver quem é! - minha mãe gritou pela segunda vez.
- Já vou! - respondi e vesti uma samba-canção, afinal, estava só de cueca.

Desci as escadas e fui ver quem era. 

Ao abrir a porta me deparei com a Ash. Ela estava com a mesa roupa de ontem, porém dava pra sentir que ela havia tomado banho, pois estava toda cheirosa.

- Onde estava? - perguntei enquanto ela entrava em casa.
- Casa de um amigo. - ela tirou o coturno e sentou-se no sofá. Fechei a porta e sentei-me com ela.
- Não sabia que tinha amigos aqui. - eu não estava entendendo. Desde quando ela tem amigos aqui?
- Pois é, fiz amizade com um ontem. - ela falava sínica.
- Faz amizade com o garoto e já vai pra casa do cara transar? - minha irritação já estava sendo demonstrada.
- E dai? Eu to solteira, num to? Que mal há nisso? - ela parecia não se importar. É como se todo o amor que ela tinha por mim ontem, tivesse ido embora. Ela agia tão friamente. - Se me da licença, vou pro meu quarto trocar de roupa. - eu não disse nada e ela se foi.

Passou-se 5 minutos e ela voltou. Sentou-se no mesmo lugar do sofá, ou seja, ao meu lado.

- Quem foi o cara? - perguntei, puxando conversa.
- O que te importa, Justin? - ela disse sem tirar os olhos da TV.
- Não posso mais querer saber com que cara minha ex-namorada transou?
- Não!
- Ashley, me conte logo com quem transou! - sim, eu estava irritado.
- Você transa com todas as meninas dessa cidade e eu fico te perguntando com quem transou? - ela levantou-se do sofá e mostrou irritação - Não, eu não fico! Então para de ficar no meu pé, que saco! - ela saiu dali sem deixar eu dizer uma palavra.

Ela estava certa. Eu transo com muitas e ela nunca me pergunta nada, por que eu tenho que ficar perguntando? E outra, por que me importo tanto?

- O que houve? - minha mãe perguntou chegando na sala.
- Nada.
- Eu sei que aconteceu alguma coisa.
- Já disse, não ta acontecendo nada!
- Tudo bem, Justin. - merda! Não queria ser grosso com ela - A Ash é uma boa menina, eu gosto dela. Não a machuque, por favor. Ela não é como as outras, meu filho.
- Eu sei, ela é única!

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Eu sei que ficou pequeno e tal, mas deixa eu explicar...
Meu computador deu a louca aqui. Eu perdi tudo! Arquivos, fotos, etc... E alem disso, meus acentos(til, circunflexo, agudo, etc) nao estao indo. Tipo, tudo mudou. Por exemplo, a interrogacao(meu c cidilha nao esta indo tambem) esta no lugar dos dois pontos.
Sei que devem ta se perguntando como eu escrevi tudo certo ali. Entao, escrevi, pois um amigo meu me passou algumas palavras acentuadas. Exemplo, a com acento agudo, ou com til, etc. E com isso, eu fui copiando e colocando aqui, porem isso cansa demais, entao nao deu pra fazer muito. Peco perdao, serio. 

Desculpem-me pelos erros ortograficos presentes nesse comunicado, porem voces sabem o motivo.

Bjs, e ate mais!










18 de jul. de 2013

When I Was Your Man - capítulo 3

"Eu sinto falta de tudo sobre você. Não acredito que eu ainda te quero. E depois de tudo o que a gente passou, eu sinto falta de tudo sobre você." - Colbie Caillat
Ash On*

- Por que diabos eu calaria minha boca? - disse sem paciência.
- Porque você me ama e faz tudo o que eu quero! - disse olhando pra estrada.
- Não é porque eu te amo, que tenho que fazer o que você quer! - eu já estava muito nervosa. - E não vou calar minha boca!
- Para de ser chata! - reclamou.
- Para esse carro!
- É o que? - demonstrou surpresa - Não vou fazer isso!
- Ah, não? - perguntei desafiadora.
- O que você vai fazer?
- PARA ESSA PORRA JÁ!
- NÃO VOU PARAR!
- Vou abrir a porta! - minha mão já estava na tranca da porta, eu estava decidida a fazer isso.
- Não seria capaz. - ele disse, debochando. Bastou ele dizer pra eu abrir, e na mesma hora ele parou. Foi uma freada brusca, que fez com que meu corpo voasse pra frente e minha cabeça batesse no porta-luvas  - IDIOTA! - já que a porta estava aberta, facilitou minha saída daquele carro.
- Foi você quem mandou parar o carro! - disse nervoso saindo do carro.

Nós paramos em um local vazio, onde quase nenhum carro passa. Sentei-me na beirada do passeio e abaixei a cabeça. Alguns fios de cabelo meu estavam na testa, então passei minha mão para tirá-los. Pude sentir algo melar a mesma. Olhei e vi que havia líquido vermelho nela. Era sangue. Minha testa estava sangrando!

- OLHA O QUE VOCÊ FEZ, JUSTIN! - levantei-me desesperada, e olhando pra minha mão melada de sangue.
- A culpa não foi minha, Ash! Eu - ele parecia estar mais desesperado que eu. Realmente, ele estava confuso, sem saber o que fazer, nem falar. - eu - suas mãos foram em seu cabelo, mostrando sinal de arrependimento, de desespero. - Me desculpa! - ele se aproximou mais de mim, e tentou ver o corte, mas eu não deixei. Me afastei dele. - Deixe-me ver, Ash!
- Não, Justin! Sai daqui!
- Não vou te deixar aqui!
- POR QUE? PELO QUE EU SAIBA VOCÊ NÃO SE IMPORTA COMIGO! - sai andando sem rumo, e tinha quase certeza que ele estava vindo atrás. Dava pra ouvir seus passos.
- EU ME IMPORTO, ASH, EU ME IMPORTO! - sua mão puxou meu braço direito, fazendo com que eu ficasse a milímetros de distância dele.

Sua respiração era quente, mas eu desejava aquele fogo mais que tudo! Por mais que eu esteja irritada com ele, eu queria aquele beijo, pois só isso me deixaria mais calma. Porém eu tinha que ser forte, tinha que resistir. Ele me tratou mal todos esses dias, por que logo hoje ele vem dizer que se importa comigo? Você me perdeu, Bieber, me perdeu!

- Me leve ao hospital! - disse, me afastando dele e quebrando aquele clima tenso. Entrei no carro e depois de alguns segundos ele entrou também. Saiu dali, da mesma forma que veio, comendo pneu.

[...]

- Se doer, fala. - Pattie falava doce, enquanto trocava meu curativo.
- Okay. - fiz uma cara de dor, mas não, não queria falar que estava doendo. Isso realmente não é comigo. Prefiro guardar minhas dores apenas pra mim.
- Prontinho! - ela disse e logo saiu da minha frente, pegando a maleta de primeiros socorros.
- Obrigada. - sorri e ela sorriu de volta, depois saiu do 'meu' quarto.

Já era quase 21:00 horas e eu ao menos sabia o que vestir. Eu tinha que vestir algo sexy, mas não que pareça de puta. Algo curto, mas não tão curto. Entende onde quero chegar? Quero algo na medida certa, pois é hoje que vou me esbaldar! Vou fazer o Justin morrer de ciúmes de mim, vou fazer ele se arrepender de ter me perdido!

Depois de jogar todas minhas roupas na cama, decidi o que iria usar. Sei que não seria uma festa formal. Oh, claro que não! Seria uma festa de jovens, uma festa que eu sempre tive vontade de ir, mas nunca pude. Uma festa que todos se drogam, embebedam, transam por qualquer lugar. Festa da qual as putas amam haha.

Sei que nessa festa as meninas não são de se arrumar muito. Veste apenas um shortinho, e uma blusinha simples. Principalmente as daqui, do Canadá. Brasileiro que tem mania de se arrumar demais. Eu ia fazer como elas, não iria me arrumar muito. Pensei até em vestido, mas não, vou deixá-lo pra outro tipo de festa. 

Vesti um short de cintura alta bem curto, uma blusa cropped top, coturno, fiz uma maquiagem linda e minhas unhas já estavam de preto, então ajudou na combinação da roupa.

Era 21:10 horas e Ryan e Chaz ainda não haviam chegado. Decidi esperá-los na sala. Enquanto descia as escadas, pude ver o Justin fazendo o mesmo que eu, esperando eles lá.  Ele estava incrivelmente lindo. Nunca pensei que ele poderia ficar ainda mais lindo e gostoso. Justin usava uma blusa preta simples, com uma calça jeans e um adidas. Sua roupa estava cheia de swag.

- Já ligou pra eles? - perguntei ficando na frente dele e tirando sua atenção da TV.
- Quando comprar o resto do short, eu ligo. - ele falou com cara de lerdo e logo voltou sua atenção pra TV.
- Para de ser idiota! - desliguei a TV, assim ele prestaria atenção em mim. - Liga logo!
- Acabei de ligar, Ash, eles já devem estar vindo. - ele parecia nervoso - Agora deixa eu ver minha TV e vá trocar essa roupa!
- Não vejo nada demais nela! - fiz cara de inocente e fingir estar procurando algo nela.
- Realmente, se você ta pelada! - ele disse e logou levantou-se do sofá. Dava pra ver irritação transbordar em seus olhos. Ele andou pra cozinha, parece que ia pegar água. Oh, não! Foi pegar cerveja.
- Não estou pelada! - andei pra cozinha também. - Tem outra cerveja? - disse abrindo a geladeira e procurando por cerveja.
- Você não pode beber. - o idiota fechou a geladeira.
- Por que não? A vida é minha, Justin!
- Você é de menor!
- Foda-se! - coloquei minha mão pra abrir a geladeira e ele pra segurar a porta da mesma. Nos olhamos por alguns segundos. Meus olhos fitavam os deles, e os deles, os meus. Dava pra ver raiva um nos olhos do outro. Parecíamos cão e gato. - TE ODEIO! - sai dali, desistindo do que ia fazer. Voltei pra sala, e quando sentei-me no sofá, a campainha tocou. Justin foi andando igual um lerdo pra abrir a porta.

Chaz e Ryan estavam muito lindos. Puta que pariu, que gostosos! Eles tinham o estilo tipo o de Justin. Ryan usava uma blusa cinza com desenho de uma mulher, calça jeans e supra. Chaz usava uma blusa rosinha simples, calça jeans bem escura e supra. Todos estavam de supra, menos o Justin. Estranhei. Ele ama supra.

Eles entraram e meio que ficaram hipnotizados por mim. Parecia que iam me comer com os olhos. E Justin estava com uma cara muito engraçada. 

- E então, o que acharam? - dei uma voltinha bem sensual.
- E-está incrível! - Ryan disse me olhando dos pés a cabeça.
- Só de olhar, meu amigo já da sinal de vida. - Rimos, menos o Justin, que estava sério e parecia não gostar de nada daquilo.
- Só vamos sair daqui, depois que ela mudar essa roupa! - ele sentou-se no sofá, parecia bem confortável e sem pressa alguma. Era como se ele tivesse o tempo do mundo.
- Olha, se quiser ficar ai, fica. Problema teu, mas eu, Ryan e Chaz vamos agora! - peguei meu Iphone que estava em cima da estante que tinha ali, e puxei os dois lindos pra porta. Justin bufou e veio também.

Ryan fez o favor de abrir a porta pra mim. Justin ficou com cara de bosta e depois entrou no carro, logo depois Chaz entrou também. Eu estava no banco da frente, com o Ryan. Chaz e Justin no fundo.

- Quem ta dando a festa? - perguntei, pra quebrar o silêncio.
- Uma colega nossa da faculdade. - Chaz respondeu, todo simpático.
- E que colega! - Ryan disse. - Hein, Justin? - ok, não gostei daquilo.
- Né? Gostosa pra caralho! - ele estava tentando fazer ciúmes em mim, eu sei.
- Cara, ainda não sei como você conseguiu pegar ela. - Chaz disse.
- Sou Justin Bieber, bro, pego quem eu quero, né Ash? - patético.
- Não sei, será? - disse irônica.
- É impressão minha ou ta rolando um clima aqui? - Ryan disse, e logo eu e Justin nos olhamos.
- Claro que não! - decidi falar, já que o idiota não falava.

[...]

A casa era linda! Quando digo "linda", quero dizer linda mesmo! Ela era enorme! Devia ter uns mil e tantos quartos ali. 

Ok, exagerei. 

A casa estava lotada. Jovens na piscina, outros dançando. Vadias mostrando os seios, pessoas se drogando, outras bêbadas. O som estava alto e eu doida pra conhecer a vadia que ficou com Justin.

As meninas me olhavam torto. Por que isso? Só porque estou chegando na festa com os garotos mais cobiçados da cidade? Ah, me poupe! 

Admito, até me sentia bem com aquilo, pois elas tinham inveja de mim.

Enquanto andávamos pra chegar em um local mais confortável, as vadias davam em cima dos três garotos que estavam comigo. E eu tinha raiva, muita raiva! Raiva por elas quererem meu Justin!

Alguns meninos também se jogavam pra mim, e eu gostava daquilo, pois fazia o Justin ficar morto de ciúmes.

- Hey, baby! - uma loira do cabelo liso e olhos castanhos, chegou abraçando e beijando a bochecha do Justin. - Ainda bem que vieram!
- Sabe que festa em sua casa, nunca perco, né? - Justin dizia todo sorridente e quase comendo os seios dela com os olhos. 
- E quem é ela? - ela se referia a mim.
- Ah, uma amiga! - amiga? Eu sou tua ex-namorada idiota!
- Prazer, Priscila. - a loira beijou uma das minhas bochechas e eu sorri simpática. - Espero que goste da festa. 
- Ta tudo muito lindo. - sorri e depois ela foi falar com o Ryan e Chaz que estava um pouco distante da gente.

Então ela é a tal menina que o Justin pegou? Tenho que admitir, ela é linda. E não consegui sentir raiva dela, o que é estranho. Ela me pareceu tão simpática. Quero dizer, não era como as outras. Não ficava dando em cima do Justin, nem se amostrando pra ele. E ela não me olhou estranho só por eu estar com o menino mais cobiçado dali.

Andamos um pouco mais e logo chegamos em uma sala onde havia sofás lindos e confortáveis. Sentamos e ficamos vendo algumas pessoas dançarem ali. Tinha um barzinho ao lado do sofá e eu queria beber. Como disse, hoje vou me esbaldar. 

Levantei-me do sofá e fui ao barzinho. 

- Vodka, por favor. - pedi ao cara que estava ali. E ele também me comeu com os olhos.
- É pra já, linda! - em menos de alguns segundos ele trouxe minha vodka. - Mais alguma coisa?
- Não, obrigada! - sorri e sentei-me em um banquinho que tinha na frente do bar. Fui tomar uma golada daquela gelada vodka, mas fui interrompida pelo idiota. Ele tomou a vodka da minha mão e começou a tomar.
- Não pode, Ash! - ele ria vitorioso enquanto sentava-se no banco que tinha ao meu lado.
- Vai se foder! - sai dali bufando e entrei naquele meio de jovens bêbados dançando.

Deixei a música me levar e comecei a dançar também. Em menos de alguns minutos eu já estava toda suada de tanto rebolar. 

- Aceita? - um menino lindo do cabelo castanho e olhos azuis me ofereceu um copo de vodka. 
- Mas é claro! - peguei o copo de sua mão e comecei a beber.

Nós tínhamos uma química estranha. Conheci ele agora, mas é como se já nos conhecemos, entende? Quero dizer, sabe quando você acaba de conhecer uma pessoa e ele te faz rir litros? Te faz esquecer todos os problemas? E melhor, quando ele te faz esquecer o amor de sua vida!

Isso é incrível!

Um, dois, três, quatro, que diabo to contando? Ah, não, pera. Acho que os copos de vodka que eu bebi. É, deve ter sido isso ai. 

Eu já não respondia por mim, e não sabia onde estava os meninos. 

Eu dava risadas loucas. Risadas de nem sei o que. E eu dava em cima de praticamente todos os meninos. Uau, sou puta! Não, pera, não sou.

Que merda to falando?

Tenho que manter o foco, preciso achar os meninos. 

- Eu preciso achar eles. - dizia com a voz embolada e caindo no colo do menino dos olhos azuis.
- Eles quem? - ele tentava me manter concentrada, mas era impossível. Eu estava quase caindo ali mesmo. E meus olhos pesavam toneladas.
- Os meninos, - quase cai no chão, mas ele me segurou. - eu, eu - o que eu ia falar? Meu Deus, esqueci!

E tudo foi se apagando. De pouquinho, em pouquinho. Eu já não via mais nada, tudo estava preto.

Justin On*

- Onde essa menina se enfiou? - perguntei pro Ryan.
- Olha, vou procurar por ali, e você por aqui. - assenti, e fomos procurar pela doida.

Procurei por tudo que é canto. Tudo!

- Você viu minha amiga? A que estava comigo, e eu te apresentei. - me encontrei com a Priscila e perguntei.
- Não. - ela fez uma carinha triste. - Olha nos quartos, quem sabe ela num ta pegando algum gatinho. - ela riu e logo saiu dali.

Não conseguia nem pensar nas possibilidade dela estar com alguém.

Entrei em todos os quartos, e cada um tinha jovens se pegando. Era nojento.

A verdade é, procurei pela Ash em toda casa, mas não achei.

Voltei pro mesmo lugar onde eu estava, e encontrei o Ryan e Chaz.

- Acharam? - perguntei ansioso pela resposta.
- Não. - Chaz respondeu.
- Ela deve estar em algum lugar, Justin. - Ryan disse - Vamos procurar mais.

Não disse nada, apenas sai dali e fui procurá-la.

Eu estava desesperado, precisava dela nos meus braços!

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Eu queria muito ter postado antes, mas infelizmente não deu. Eu tive exame, aula a tarde, prova, e pra piorar, minha mãe ficava usando o computador pra estudar. Não deu mesmo pra postar. Vou fazer de tudo pra postar o capítulo 4 amanhã, ok?

Espero que tenham gostado hihi
















13 de jul. de 2013

When I Was Your Man - Capítulo 2

"As estrelas estão queimando. Eu ouço sua voz na minha mente. Você não me ouve chamando? Meu coração está suspirando, como um oceano que está secando. Segure-me se eu estiver caindo." - Selena Gomez



Ash On*

Ouvir aquelas palavras me fez despedaçar. Eu não o reconhecia mais. Eu nunca imaginaria que ele fosse capaz disso, nunca! Mas ele foi, infelizmente. Naquele momento eu só queria dizer o quanto eu o odeio, mas ele sabe que não é verdade. O filho da mãe sabe que eu sou loucamente apaixonado por ele!

- SAI DAQUI, BIEBER, SAI DAQUI! - gritei em meio as lágrimas sem me importa se a Pattie estava dormindo ou não. Ela, com certeza, deve ter acordado. Mil desculpas, Pattie, você não tem culpa de ter um filho tão sem coração.
- Vai parar de chorar? Se for, eu saio. - ele dizia tão calmo, como se eu não estivesse sofrendo.
- Como você pode ser assim? - perguntei um pouco mais calma, mas ainda chorando.
- Assim como? Gostoso? - O desgraçado ainda teve coragem de rir.
- Eu te odeio, Justin!
- Para de mentir, eu sei que me ama. - ele dizia convencido.
- Não devia te amar. - disse mais pra mim mesma, do que pra ele. - Agora faz o favor de sair daqui. - levantei-me da cama, e tentei o empurrar pra fora do quarto, mas ele era mais forte.
- Para com isso, Ash! Eu sei que você me quer aqui. - ele me empurrava ao contrário, e ele era mais forte, então conseguia me levar de volta pra cama. - Você quer meu beijo, eu sei. Quer que eu diga que te amo, quer que eu te faça carinho, - ele cada vez mais chegava perto de mim e suas mãos já estavam no meu rosto, fazendo carinho no mesmo. - quer que eu me importe com você, eu sei. Você quer aquele "príncipe" de volta, né? - ele beijou meu pescoço. Desgraçado, esse é meu ponto fraco! - Desculpa, baby, mas nem tudo é como nós queremos. - ele se afastou de mim e saiu por aquela porta. Assim que ele bateu a porta, joguei uma almofada com toda força na mesma.

- TE ODEIO!

Cai no chão derrotada, e lá mesmo fiquei. Chorei até dormir, pois foi no chão que acordei no outro dia.

[...]

Minhas aulas ainda não tinham começado, nem a de Justin, então eu estava sem fazer nada. Pattie tinha ido trabalhar, e Justin se enfiou não sei onde. Tomei meu café e fiquei assistindo Bob Esponja. Será que o Justin ainda gosta? Ai, tenho que parar de ficar pensando nele. Depois de ver 2 episódios de Bob, voltei pro quarto. Tomei meu banho, e vesti apenas uma blusa e um shortinho. Calcei minha pantufa e voltei pra sala. Não tava passando nada de interessante na TV, então fui fazer pipoca. Enquanto as pipocas pipocavam, ouvi um barulho vindo da sala. Com certeza é o Justin. Não me preocupei em ir olhar, pois sei que foi ele. Quando a pipoca acabou de pipocar, comecei a ouvir alguns gemidos vindo da sala. Não, não é o que eu to pensando! Deixei a pipoca ainda na panela e fui ver o que era.

- O QUE É ISSO AQUI? - perguntei chamando atenção dos dois "pombinhos" ali na sala. Sim, eles estavam transando!
- PORRA, ASH, VOCÊ ME FEZ BROXAR! - reclamou Justin, tirando aquela puta de cima dele.
- Desculpa se, VOCÊ TA FAZENDO ISSO NO LUGAR ERRADO!

Justin não se vestiu, nem ela. Que puta! Ok, tenho que admitir, meus olhos não saia da intimidade dele, mas eu não podia ficar olhando isso, não podia!

- Da pra vestir a roupa?
- Gata, depois te ligo, ta? - Justin não me respondeu, apenas entregou a roupa da vadia e tirou ela dali. - Por que? To me sentindo tão livre sem a roupa, Ash. - disse ele, na maior ironia.
- Justin, eu estou aqui, então vista essa porra! - eu sentia algo estranho crescendo em mim. Eu desejava aquela coisa grossa e grande. Sentia minha intimidade molhada. Aquilo era uma tortura. - Justin, veste logo isso!
- Acredita que eu prefiro ficar assim? - ele disse e depois seguiu pra cozinha. Ô bunda gostosa!
- E o que sua mãe vai pensar quando chegar aqui e te ver assim? - o segui pra cozinha.
- Ela não vai chegar agora. - ele abriu a panela da pipoca, e pegou um pouco - Eca, isso ta sem sal.
- Claro! Se eu fui interrompida por um monte de gemidos daquela vadia!
- Vadia gostosa pra caralho!
- Vai se fuder, Justin!
- Eu tava fazendo isso, até uma pessoa me atrapalhar! - meus olhos ainda estavam na sua intimidade.
- Justin, por favor, veste a roupa.
- Eu sei que ta toda molhadinha. - ele riu.
- Não estou! - retruquei.
- Ah, não? - ele se aproximou mais. Merda, fique distante de mim, idiota! - Jura que não, Ash? - sua mão se envolvia na minha nuca, e sua boca estava a milímetros de distância da minha. Eu conseguia sentir sua respiração quente. Eu queria aquele beijo mais que tudo. E por um momento me perguntei se ele também queria. - Diga que não me deseja e eu paro. - sua mão descia pra minha bunda, e eu sentia o seu amiguinho dando sinal de vida.
- Sério que quer parar? Acho que seu amigo quer continuar. - provoquei.
- Você me deseja, sei que não vou precisar parar. - isso era um desafio?
- Justin, eu... - ele apertou minha bunda forte e isso me fez gemer. Um pouco baixo, mas gemi.
- Fala. - ele sussurrou no meu ouvido e isso me fez arrepiar.
- Eu... - ele começou a beijar meu pescoço. Dava chupões que fazia meu gemido sair um pouco mais alto. - PARA! - o empurrei.- Eu não te desejo, Justin! Eu consigo resistir a você, eu consigo! - sai correndo dali, mas quando tava subindo as escadas, senti ele me puxar pro seu colo. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e eu estava pronta pra beijá-lo, mas isso é errado. Ele não me quer, não me ama, só quer sexo, e olha só, eu ainda sou virgem! E também não quero só sexo, eu quero amor, carinho, cuidados... - ME SOLTA, JUSTIN, ME SOLTA! - comecei a bater em seu peitoral, pra que ele me soltasse -
- PARA DE ME BATER, PORRA! - ele me encostou com brutalidade na parede, e voltou a beijar meu pescoço. Ele beijava com desejo e sua mão percorria todo meu corpo.
- Justin, me solta! - pedi, novamente.
- Eu sei que você quer, tanto quanto eu!
- EU NÃO QUERO PERDER MINHA VIRGINDADE COM VOCÊ! - disse em um único impulso, fazendo com que ele me soltasse imediatamente e ficasse com cara de lerdo.
- Você é virgem? - perguntou, confuso.
- Sim, Justin, sou! - disse e logo subi as escadas correndo pro o meu quarto.

Justin On*

Virgem?

A Ash ainda tem sua virgindade guardada, gostei disso. Mas me senti ofendido quando ela disse que não queria tirar sua virgindade comigo. Não sei por que ela ter sua virgindade guardada, me deixou assim, tão feliz.

Ela subiu pro quarto, e eu aposto que foi chorar. Fui para o meu, precisava tomar um banho pra relaxar. Não precisei me masturbar ou algo assim, pois broxei assim quando soube que ela é virgem, mas confesso, tava com uma puta vontade de fuder com ela. Muito gostosa! Acabei meu banho, vesti uma cueca box roxa e um samba canção branco. Fui pra sala, mas ao passar pelo quarto dela, ouvi soluços. Será que todas meninas ficam assim, quando eu as despacho? Que tolas! Ao sentar no sofá, lembrei que ainda tinha pipoca, então fui pra cozinha, peguei sal e joguei na pipoca ainda na panela. Peguei a panela e fui pra sala. Não tinha coca lá. Puta merda! Eu não iria fazer suco, não mesmo! Subi as escadas, e bate na porta do quarto da Ash. Ela não abriu, então bati mais uma vez.

- ASH, ABRE AQUI! - eu precisava gritar, pois os soluços dela estavam muito alto. Não falei mais nada. Ela abriu a porta e pude ver seus olhos vermelhos e inchados. Para de chorar, Ash, que porra! Quanto drama.
- O que quer? - sua voz saiu um pouco falha.
- Faz suco pra mim?
- IDIOTA! - ela bateu a porta na minha cara. Não insiste mais, apenas voltei pro meu quarto, vesti uma blusa, tirei meu samba canção e vesti uma bermuda. Peguei uma sandália qualquer e fui até um mercado que tinha ali. Comprei cinco latinhas de coca e voltei pra casa. A Ash estava na sala, assistindo Bob Esponja. Acredita que eu ainda gosto desse desenho? Mas ó, xiu, ok? Ninguém pode saber disso. Coloquei quatro cocas na geladeira e peguei uma pra mim. Peguei as pipocas de novo e voltei pra sala. Sentei-me ao lado da Ash.

- Você ainda assiste? - quebrei o silêncio.
- Se eu to assistindo, é porque sim, né. - ok, mereci aquela resposta. Ficamos em silêncio novamente, e a campainha tocou. Quem seria?
- Vai atender logo!

Atendi e quem era? Ryan e Chaz!

- E ai, bro? - Ryan disse fizemos o toque, depois ele entrou. Eu e Chaz também fizemos e logo depois ele entrou. Fechei a porta e voltei pra sala, onde todos estavam.
- Apresenta a gata pra gente, Justin! - Chaz disse e eu senti raiva. Ele não tem o direito de chamá-la de "gata".
- Se liga, ela não é pro bico de vocês! - a gente falava como se ela não estivesse ali.
- Prazer, me chamo Ashley, mas pode me chamar de Ash! - ela se levantou do sofá e foi se apresentar pro Ryan, depois pro Chaz. Os dois ficaram babando por ela. Porra, não pode!
- Quando o Justin me disse que um menina viria morar com ele, não sabia que seria tão linda assim! - Chaz já estava cantando ela. Que droga!
- Obrigada. - ela sorriu tímida e voltou pro sofá.
- Como resiste, man? - perguntou Ryan, sentando no sofá.
- Cala a boca! - eu já estava nervoso.

Chaz sentou-se no sofá também. Ryan estava do lado direito da Ash e Chaz do outro. Eu estava em um outro sofá. Aquilo estava me incomodando!

- Vai rolar uma festa hoje, ta afim de ir? - Ryan perguntou pra Ash.
- Não, Ryan, ela não ta afim de ir! - disse ríspido.
- Desde quando você responde por mim, Justin? - fiquei sem saber o que responder - Claro que to afim de ir, Ryan! Que horas?
- 21:00 horas.
- Pena que o Justin não vai. - Chaz me lembrou que eu tinha dito que não queria ir.
- Quem disse isso? Mas é claro que vou! - nem fudendo que eu ia deixar a Ash sozinha com esses dois, ainda mais em uma festa daquelas. Nós íamos pra festas que a Ash não frequenta. Álcool, droga, som alto, pessoas transando em meio a todo mundo, chão lotado de camisinha, etc. Entende de que festa eu falo? - Agora da pra vocês pararem de ficar babando pela Ash? - disse bem nervoso.
- Por que, Justin? Tem algum problema? - ela perguntou, sínica.
- Tem, Ash!
- Qual?

Fiquei quieto, não sabia o que dizer.

- Ash, precisamos ir no trabalho de minha mãe, lembra? - não, não precisávamos ir a lugar algum, só queria que meus amigos fossem embora e parassem de cantar a Ash.
- Não lembro, Justin. Quero dizer, ninguém me falou sobre isso. - ela era sínica.
- Ah, não? Então minha mãe esqueceu de te avisar. Agora vamos. - tirei ela do sofá, a puxando pelas mãos.
- Mas pera, e eles?
- Não se preocupe, a gente já ta saindo também. - Chaz disse.
- Nos vemos a noite, né? - Ryan deu um beijo demorado na bochecha dela. MERDA!
- Sim. - ela sorriu tímida.

Ryan e Chaz entraram no carro do Chaz e seguirão seu caminho. Eu entrei no meu carro com a Ash.

- Onde é o trabalho de sua mãe? - sério que ela acreditou mesmo nisso?
- Você é idiota! - disse e sai dali comendo pneu.
- Que foi? - ela perguntou confusa.
- Você é lerda pra caralho! Nós não temos que ir pra trabalho nenhum, só disse aquilo pra eles irem embora!
- São seus amigos!
- Cala a boca!
- Pra onde estamos indo?
- Não ouviu o que eu disse? Cala a boca!

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 Espero que tenham gostado. 

Até o próximo capítulo, beijos ;*


12 de jul. de 2013

When I Was Your Man - Capítulo 1

"Então por que, por que você falaria comigo? Tais palavras foram desonrosas e em vão. Suas promessas tão sólidas quanto uma névoa." - Alanis Morissette


Ash on*

Por que tudo não passa de momentos que ficam pra lembranças. Lembranças estas, que as vezes, no silêncio da noite, te apavora. Apavora de tal forma que te faz ficar isolada, e seus sentimentos são demonstrados em lágrimas. Lágrimas amargas, dolorosas, que imploram por tempos que, talvez, nunca mais volte. Lágrimas medrosas, sentimentais, lágrimas que só querem carinho. Mas quem nunca se trancou no quarto e chorou? Porque sofrer faz parte, mas até quando esse sofrimento aguenta ir? Será que sou capaz de ultrapassá-lo? A corrida será longa? Pois, olha só, eu sou fraca. 

Choro. Não só em lágrimas, mas em palavras, em sorrisos falsos, em lembranças de um passado distante do presente, em olhares triste. Choro oculto, apenas na alma, onde ninguém consegue ver.

Estou despedaçada, 
                                c
                                      a
                                           i
                                               n
                                                   d
                                                        o
                                                            em um abismo profundo, onde apenas uma pessoa poderá me salvar.

Mas tudo bem, a vida segue em frente. Agora é na base do fingimento. Tenho que fingir que estou bem, que o sorriso no meu rosto é verdadeiro, e que a frieza do Justin não me machuca.

[...]

Era sábado, estava frio, já se via pegadas da lua no céu e as estrelas já brilhavam na escuridão do universo. Estava no quarto, sentada na cadeira da varanda, olhava para o além, sem saber ao menos no que pensar. Meu rosto estava inchado de tanto chorar, e eu não queria sair dali, não queria que ninguém me visse assim, mas foi impossível. Bateram na porta do quarto, era o Justin. Que diabo ele quer comigo?

- Ash? - me chamou assim que entrou no quarto e não viu indícios meu.
- To na varanda! - disse.
- Minha mãe ta te chamando pra tomarmos café. - eu não olhava pra ele. Não, não poderia deixar ele ver meu rosto assim, então fiquei com a cabeça virada para o outro lado, onde meus olhos não se encontravam com os deles.
- Tudo bem, já estou indo. - disse, com a voz um pouco chorosa.
- Você está chorando? - senti se aproximando um pouco mais de onde eu estava.
- Não, Bieber! - respondi, fria - Pode ir, já, já eu desço.
- Jura que n...
- EU JURO, JUSTIN, eu juro! - disse sem paciência pra segurar minhas lágrimas, e elas acabaram caindo assim que eu me descontrolei e levantei da cadeira, fazendo com que meu rosto se virasse pra ele.
- Não é o que parece.
- Mas quem se importa? Você? - ri sarcástica - Que piada! - enxuguei uma lágrima, e voltei a falar - Claro que você não se importa! Sabe por que? PORQUE VOCÊ É UM IDIOTA, JUSTIN, IDIOTA! - lágrimas rolavam pelo meu rosto enquanto eu desabafa, mesmo sabendo que ele não ligava - CADÊ? CADÊ AQUELE JUSTIN? VOCÊ - limpei mais algumas lágrimas, respirei fundo e voltei a falar - VOCÊ NÃO É ESSE CARA INSENSÍVEL, NÃO É! EU SEI QUE O JUSTIN PELO QUAL EU ME APAIXONEI ESTÁ AI, EU SEI! VOCÊ ACHA QUE ESTOU BEM? JUSTIN, EU NÃO ESTOU BEM! PORRA! EU TE AMO, GAROTO! E, E VOCÊ ME DIZIA O MESMO, MAS ERA MENTIRA, NÉ? EU TE ODEIO! - sentei-me na cadeira, eu estava derrotada. Abaixei minha cabeça e tentava controlar o choro, mas era impossível.
- O café vai esfriar. - ele disse e logo saiu dali. 

Como pode ser tão frio? Depois de tudo que passamos, depois de ter me mostrado ser um príncipe. COMO PODE?

EU TE ODEIO, BIEBER!

Justin on*

Por que? Por que ela tinha que me dizer tudo aquilo? Por que ela tem que complicar tanto? Não dá pra simplesmente me esquecer e arranjar outro? Por que as mulheres são tão dramáticas? E porra, Ash, eu não menti quando disse que te amava, só que agora tudo mudou! Entenda isso, caralho!

"O café vai esfriar", foi tudo o que consegui dizer. Ela tem que entender que eu não me importo mais e que foda-se se ela ainda me ama. Ela não é a única a me amar. 

To sendo ignorante? Não, só to sendo meu novo eu.

Sai daquele quarto, fui até meu quarto, peguei a chave do meu carro e desci pra sala.

- Vai sair, meu filho? - disse minha mãe da cozinha.
- Vou, mãe. - respondi, com a mão na maçaneta, já pra abri-la.
- Aonde vai?
- Não sei, vou andar por ai. - abri a porta e sai.

Liguei o carro, coloquei o volume do som no máximo, relaxei no banco do carro, respirei fundo e pisei no acelerador. Sai de lá comendo pneu. 

Pra onde eu ia? Quem sabe? 

Por que vê-la chorando me deixou tão estressado e angustiado? Quem sabe?

Fui em tudo que é canto daquela cidade, até que parei em um jardim incrível. Estacionei meu carro, e sentei-me na grama desse jardim. Pra ser mais específico, deitei-me ali mesmo. Fiquei observando as estrelas, e a lua estava tão linda. Fechei meus olhos e não sabia o que pensar. Minha cabeça estava uma loucura. Tinha um turbilhão de pensamentos, e eu não compreendia um dos. O vento batia em mim e eu me sentia bem. Era como se nada tivesse acontecido. Como se a Ash não tivesse chorado por culpa minha e eu não tivesse ficado tão estranho.

[...]

Sai dali quando ninguém mais estava na rua, e ela estava quieta. Já era de madrugada... 

Não voltei pra casa comendo pneu ou algo do tipo, na verdade, eu fui bem lento. Andei em 60km/h, não sei por que, mas estava afim. Cheguei em casa e guardei o carro na garagem. Entrei em casa e tudo estava escuro, sem barulho algum, todos estavam dormindo. Se minha mente não estivesse tão barulhenta, eu até diria que tudo estava sereno. Subi, com maior cuidado, pro quarto. Entrei pro banheiro, tirei minha roupa, e deixei com que a água quente e calma lavasse minha alma. Foi coisa rápida, passei só uma "água no corpo" e sai. Vesti uma box amarela e desci pra cozinha. Estava faminto. Fui até lá tentando fazer menor barulho possível. Peguei o resto de nutella que tinha no armário, torrada que ainda estava em cima da mesa e suco que tinha na geladeira. Sentei-me na mesa e comecei a comer. Um barulho vindo da escada me assusto, mas eu nem levantei pra ver o que era.

- Quase me matou de susto! - Ash disse chegando na cozinha e me matando de susto.
- Ah, claro! Eu, né? - falei mais irônico possível.
- Sim, você! - ela disse ríspida, enquanto pegava água na geladeira.
- Até porque fui eu que fiz mó barulho ao descer as escadas e fui eu que assustei uma pessoa falando merda! - mais uma vez, irônico.
- Olha, eu só vim beber água, agora se você quer discutir, discuta com a parede! - ela disse após tomar um gole de sua água.
- Eu não quero discutir, só to falando que quem me assustou foi você, não eu que te assustei! - me defendi e mordi minha torrada com nutella.
- Onde você estava? - ela perguntou mudando o assunto.
- Pra que quer saber? Isso não te importa! - respondi frio.
- Só estava preocupada. - deu de ombros.
- Não precisa se preocupar comigo, sei me virar sozinho.
- Para de ser grosso, Justin! - sua voz era chorosa. Eu sei, ela estava se segurando pra não chorar -

Levantei-me da cadeira, fui me aproximando dela. Minha mão direita foi pra sua cintura, a esquerda pro seu rosto, fazendo carinho no mesmo. Ela me olhou de baixo pra cima, afinal, eu estava apenas de cueca, e convenhamos, eu sou um puta de um gostoso! Levei meus lábios até seu pescoço e comecei a beijar, ela se arrepiou todinha. Parei de beijar seu pescoço e direcionei minha boca pro seu ouvido e sussurrei.

- Ash, esse sou eu agora, você querendo - dei mais dois beijos em seu pescoço e continuei - ou não! - me afastei dela, fechei a torrada, guardei a nutella e ela ainda estava inquieta, sem saber exatamente o que falar e tenho quase certeza que ela estava morrendo por um beijo meu. Coloquei o copo que tinha suco, na pia e ela continuava imóvel. - Não vai falar nada?

- Você é um idiota, Justin! - ela falou quase deixando suas lágrimas saírem. Colocou seu copo na pia, me virou as costas e subiu as escadas. Da cozinha eu pude ouvir o choro dela, e mais uma vez, me senti estranho, como se tivesse fazendo algo errado. 

Apaguei as luzes e subi pro quarto. Eu queria dormir, mas o choro da Ash estava me incomodando. Ela chorava muito e alto. Eu escutava seus soluços do meu quarto. Decidi ir até lá.

Não bati antes de entrar, apenas entrei e a encontrei com a cabeça entre as pernas e as mãos enroladas nas pernas. Ela estava toda encolhida.

- O que quer aqui? - perguntou, assim que sentiu minha presença.
- Quero que pare de chorar, não consigo dormir com o barulho chato do teu choro.

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E ai? O que acharam? Sei que ficou bem pequeno, mas é que é primeiro capítulo e eu não sei bem como começar kkk

O clima ta tenso entre Justin e Ash, hein? kkkkkkk é só o começo isso ai, gente kkkkk

Enfim, beijão, até o próximo capítulo ;)