As Long As You Love Me, capítulo 1

"Contanto que você me ame, serei sua platina." - Justin Bieber

1 de janeiro de 2013

Justin On*

Eu: MÃE, EU NÃO VOU! – nunca havia gritado com minha mãe.

Pattie: Filho, vai ser melhor pra você. – ela dizia tentando me acalmar.

Eu: Melhor pra mim? - ri sarcasticamente – Acha que ficar longe das pessoas que amo vai ser melhor pra mim?

Pattie: - ela não respondia nada, apenas chorava –

Merda! Odeio ver minha mãe chorando.

Eu: Hein, mãe? Me responde.

Pattie: Eu já falei com seu pai e já comprei sua passagem. Você vai semana que vem. – ela disse me ignorando e limpando suas lágrimas.

Eu: Eu não quero ir. – disse sentando no sofá e abaixando a cabeça.

Pattie: Por favor, compreenda. – ela se sentou ao meu lado e me abraçou.

Eu: Preciso esfriar minha cabeça. – sai do sofá deixando-a lá, caindo aos prantos.

Pattie: Onde você vai, filho? - disse enxugando as lágrimas.

Eu: Não sei, mãe. Vou andar por aí.

Sai por aquela porta e nem olhei mais para a cara da minha mãe. Sabe, aquilo tudo tava me matando. Principalmente a parte que eu faço minha mãe chorar. Cara, eu não posso simplesmente ir pro Brasil e deixar toda minha vida aqui. Será que você me entende¿ Eu criei amigos aqui, me apaixonei por uma mulher incrível. Não posso simplesmente sair daqui de uma hora pra outra. Se fosse pra passar uns dias lá, tudo bem, mas pra morar lá? Não, não mesmo. Eu não concordo com isso, entende¿ E a minha pequena? Como eu vou ficar longe dela? E o Ryan? O Chaz? E a minha mãe e meus avós? Não, não dá.

Fui andando por aquela rua deserta sem nenhum destino. Eu realmente não sabia pra onde ir, só sabia que pra casa eu não podia voltar. Não agora.

Estava no mundo da lua quando meu celular tocou. Olhei pra tela e vi que era o Ryan. Isso, vou conversar com ele. Ryan pode ser um mané, mas sempre me escuta e me dar conselhos. Ele é um ótimo amigo.

Ele me perguntou onde eu estava e eu disse que estava na esquina de minha rua. Depois disse que estava indo pra sua casa.

[...]

Ryan: E ela te disse isso como?

Eu: Ela me chamou até seu quarto e disse que tinha algo muito importante pra dizer. Daí, ela disse que tinha conversado com meu pai e que decidiu que eu vou morar com ele.

Ryan: Mas assim? Do nada? - perguntou confuso.

Eu: É, cara, eu to te falando.

Ryan: Alguma coisa tem, Justin. Ela não te mandaria para o Brasil do nada. – ele dizia enquanto andava pelo seu imenso quarto.

Eu: Eu não sei, Ryan. Só sei que pro Brasil eu não vou!

Ryan: É complicado, eu sei. – ele disse se sentando junto a mim. – Já falou com a Nuna?

Eu: Não. – abaixei minha cabeça.

Ryan: Quer dormir hoje aqui? Acho que seria bom, sabe. Se você voltar pra casa agora, vai rolar briga novamente.

Eu: - fiquei quieto –

Ryan: Olha, dorme aqui hoje e amanhã você vai pra casa e conversa melhor com sua mãe, ta?

Eu: Ta.

Liguei pra minha mãe e avisei que ia dormir na casa do Ryan. Mesmo que eu tenha brigado com ela e que eu tenha 18 anos, preciso avisar a ela onde eu to. Quando ela atendeu aquele telefone, senti vontade de pedir desculpas a ela e dizer o quanto eu a amo. E também me sentir muito mal ao escutar sua voz de choro.

Mas o Ryan tem razão, é melhor eu conversar com ela amanhã.

Ashley On*

Eu: MÃE, VOU SAIR COM A MEGAN. – gritei da sala.

Carol: ME ESPERE AÍ, MOÇA! – gritou do seu quarto.

Sentei no sofá e fiquei esperando minha mãe. O que ela queria? Tomara que o que ela queira seja rápido, pois eu já estou atrasada e a Megan já ta aí na porta.

Minha mãe chegou e eu levantei do sofá. Fiquei de frente pra ela.

Eu: O que quer?

Carol: Filha, tome cuidado, ta? Não beba, por favor. E não faça nenhuma loucura, ok? Eu confio em você.

Eu: Mãe, você sabe que eu não bebo e que nem faço loucuras.

Carol: Sim, eu sei. Mas é meu trabalho lhe alertar, Ash.

Eu: Ta, ta. Agora deixa eu ir.

Carol: Antes o meu beijo.

Fui até ela e beijei sua bochecha. Depois sai de casa e entrei no carro da Megan.

Megan: Até que fim, lerda. – riu.

Megan ligou seu carro e deu partida.

Eu: Minha mãe me ajudou e atrasar ainda mais.

[...]

Chegamos na festa e logo nos encontramos com o resto da turma – Bianca, Bryan, Pedro e Alice -  Essa festa foi algo que organizamos para juntar toda a turma do primeiro ano. A gente ta de férias, então as saudades é enorme. Bem, o Pedro não é do primeiro ano, mas chamamos ele, pois ele é amigo da turma inteira e meu namorado. Pedro nem estudava mais. Ele já estava no quinto semestre da faculdade de medicina.

Pedro: Oi, meu amor.

Pedro me deu um demorado selinho e depois envolveu sua mão direita pela minha cintura.

Bianca: Vamos entrar?

[...]

Saímos da festa 03:00 horas da manhã. Pedro me trouxe de volta.

Eu: Não vai querer entrar?

Pedro: Não, bê. Marquei com o Felipe que amanhã eu iria pro clube jogar futebol com ele.

Eu: Quer que eu vá te assistir?

Pedro: Duvido você acordar cedo. – riu e me deu um selinho.

Eu: Verdade, eu não acordaria cedo.

Pedro: Nem por mim?

Eu: Não complica, Pedro. – rimos.

Pedro: Boa noite, Ash. – me beijou.

Eu: Boa noite, meu lindo.

Desci do carro e entrei em casa. Depois que eu entrei ele deu partida.

Tirei minha roupa, tomei banho, escovei os dentes, vesti meu pijama e depois deitei na cama pra dormir. Escutei meu iphone vibrar. Olhei pra tela e vi que era uma mensagem do Pedro.

“Vou sonhar contigo, princesa.”

Respondi:

“Vou sonhar contigo, príncipe.”

Depois ele me mandou isso:

“Eu te amo, pequena.”

Respondi:

“Eu também te amo.”

Depois virei e fui dormir.

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