24 de nov. de 2013

When I Was Your Man, capítulo 12

"Ultimamente tenho pensado, pensado sobre o que tivemos. E sei que foi difícil, e isso era tudo o que sabíamos. Você tem bebido para aliviar toda essa dor? Queria poder te dar o que você merece. Porque nada, nunca, poderá lhe substituir. Nada pode me fazer sentir como você faz. Você sabe que não há ninguém com quem posso me conectar. Sei que não encontramos um amor tão verdadeiro. Não há nada como nós, não há nada como você e eu, juntos, enfrentando a tempestade. Não há nada como nós, não há nada como você e eu, juntos." - Justin Bieber




Justin On*

Uma semana se passou e meu sentimento pela Ash só ia desabrochando ainda mais. Era como uma flor presa em mim. Ele existia, sempre existiu. Só que, em um determinado tempo, essa flor fechou-se e simplesmente não quis mais abrir. Os espinhos dela formaram tipo uma armadura contra o amor, mas agora, agora que ela veio morar aqui, esses espinhos foram saindo de pouco em pouco, e essa flor, como eu disse, foi desabrochando e neste exata momento ela está totalmente aberta, e olha, está linda. Tão linda quanto o sorriso dela numa manhã de sábado!

Bem, como eu disse, uma semana se passou, e muitas coisas aconteceram. A semana pode conter apenas 7 dias, mas meu caro, podemos fazer mil e uma coisas em apenas um minuto.

Ash parou de usar a botinha a três dias atrás, ela já está bem melhor. Na faculdade há apenas uma coisinha que ta me estressando. Na verdade, uma pessoa. Lembram do Liam? Aquele garoto dos olhos verdes e cabelo encaracolado... Aquele que eu encontrei junto com a Ash, logo no primeiro dia de aula... Lembram? Pois é, ele ta me estressando pra caralho! Quero dizer, ele diz ta apaixonado pela Ash e que é capaz de fazer tudo por ela. Claro que eu sou muito mais apaixonado, mas mesmo assim. Imaginem se eu perco minha garota? Apesar de eu já estar perdendo-a... 

Ash não é a mesma, malmente fala comigo. Quando nos encontramos aqui em casa, é simplesmente um "oi", ou as vezes, nem isso. Sei que o culpado disso tudo sou eu, quero dizer, meu orgulho é muito maior que meu amor. Eu continuo grosso, mas to tentando mudar, juro que to, mas ela não facilita.

- Você está atrasada, Justin te dá uma carona. - minha mãe dizia pra ela, e eu, da sala escutava tudo.
- Não é necessário, tia. Eu pego um táxi, ou algo assim. - ela sempre recusando.
- De forma alguma que eu vou deixar isso! - era típico da dona Pattie - JUSTIN! - ela me gritou, e logo apareci na cozinha.
- Sim? - fingi que não sabia do que tava acontecendo.
- Pode levar a Ash na faculdade?
- Sim, claro. Eu estava indo pra lá, - menti - tenho que entregar um trabalho.
- Ah, então ótimo! - minha mãe parecia sorridente. Sei que ela, mais que todo mundo, queria nos ver juntos. - Vou subir pra tomar um banho, e vocês vão logo. - antes da gente responder, ela saiu da cozinha e subiu pro sue quarto.
- Olha, não precisa okay? - Ash dizia séria - Eu posso pegar um táxi, ou vo...
- Vamos. - não dei atenção ao que ela disse e peguei a minha chave que tava em cima da mesa.

Ela me acompanhou com cara de emburrada até o carro. Abri a porta pra ela, esperei ela entrar, mas ela não entrou, simplesmente ficou parada.

- Não vai entrar?
- Quando parar de fingir, eu entro.
- Ashley, pra que tanta teimosia?
- Não se chama "teimosia" - ela fez aspas e cara de nojo -, chama-se apenas "proteção a ilusão." Então, por favor, vá para seu assento e deixe que eu mesma entro no meu, pois tenho mãos e pés pra fazer isso sozinha!

Não fiz nada, apenas fui para o meu assento. E um pouco antes de eu chegar nele, ela sentou no lugar dela.

- Como vai na faculdade? - tentei puxar assunto.
- Não to com vontade de conversar, Justin.
- Tudo bem.

Ash abriu o vidro e ficou olhando para a paisagem que tinha fora do carro. O vento forte, mas ao mesmo tempo manso, batia em seus fios loiros e ela parecia amar aquele ato natural.

Apesar do som ligado, o silêncio que predominava ali era entediante. Tentei puxar conversa umas três vezes, mas ela não me respondia, e se respondia era apenas "Justin, já disse que não quero conversar."

- Ali é o Liam? - perguntei assim que parei o carro em frente a faculdade e vi o sujeito olhando pra nós.
- É sim.
- O que ele faz aqui? Quero dizer, ele não tem aula nesse horário.
- Não, mas ele é bom em direito, então pedi pra que me desse ajuda.
- Eu também sou bom em direito!
- Bom pra você, então! - ela disse e bateu a porta do carro. Andou um pouco, mas logo voltou pro carro e parou na janela da porta. - E ah, Justin...
- Sim? - fiquei feliz por ela ter voltado.
- Que eu saiba, você tem um trabalho pra entregar, não? - disse sínica e saiu.

Bati com total força no volante e liguei o carro, sai catando pneu.

Ashley On*

- E aí, como vai? - Liam perguntou-me e nos cumprimentamos.
- Bem, e você?
- Dentro do possível.
- Jura que não tem nada pra fazer hoje? Quero dizer, não quero te incomo...
- Ash, já disse que não é nenhum incômodo. E mesmo se eu tivesse mil coisas pra fazer hoje, largaria tudo pra te ajudar. - senti minhas bochechas corarem.
- Obrigada.
- Agora vamos entrar? Que eu saiba sua aula é as 14:30h e já são quase três!
- Ai meu Deus, sério?
- Seríssimo!

Entramos na faculdade e nos separamos. Ele foi pra biblioteca, ia procurar livros sobre direito. E eu? Bem, eu fui pra sala. Quase não entrava, mas dei uma desculpa barata e entrei.

[...]

- Então turma, até a próxima aula e espero que todos estejam com o trabalho feito! - Senhor Paul disse e saiu.

Bem, agora eu estava liberada. Não totalmente, ainda tinha que me encontrar com o Liam.

Chegando na biblioteca, não o encontrei. Achei estranho.

- Liam? - perguntei pra conferir se ele estava ou não ali.
- Oi, Ash, to aqui em baixo. - ele me respondeu.
- Em baixo aonde, idiota?
- Atrás da mesa, no chão.
- Meu Deus! - ri. - Fazendo o que aí? - perguntei ao sentar-me ao seu lado.
- Vendo alguns livros.
- Não precisa se aprofundar tanto, só quero uma ajudinha.
- Tudo bem. - ele disse largando os livros e me fitando profundamente. Aqueles olhos verdes me olhavam com tanta intensidade, com tanta vontade de me devorar ali mesmo. Senti que havia milhares de borboletinhas no meu estômago. Íamos nos aproximando cada vez mais e aqueles lábios eram o meu objetivo, mas de forma alguma eu o beijaria. Quero dizer, sei que ele sente algo por mim e sei que meu sentimento não é páreo para o dele. Quem eu amo mesmo é o Justin.
- Er... - tentei dizer algo, mas não conseguia pensar em nada. 
- Sim?... - ele dizia e ia se aproximando ainda mais.
- Vamos estudar. - disse rapidamente e me afastei.
- Sim, claro. Vem, vamos começar pelo direito penal.

[...]

- Não quer que te leve?
- Não, não precisa.
- Ta tarde, Ash, pode ser perigoso.
- Eu rio na cara do perigo ha ha ha.
- Frases de rei leão agora não, por favor. - ri e dei um tapinha nele.
- Idiota!
- Vou te dar carona você querendo ou não.
- Ui, ta bom.

Acabamos de estudar ás 19:00h e estávamos faminto, então fomos a uma lanchonete aqui perto. Depois Liam me convidou pra ir a sua casa. Ficamos jogando vídeo-game por um bom tempo, eu sempre ganhava dele. Ele realmente não é bom. Resolvemos assistir filme. Liam queria de terror, eu de comédia. Venci. Se no lugar dele, fosse meu branquelo dos olhos cor de mel, eu aceitaria na hora. Quero dizer, tê-lo me protegendo seria ótimo!

Quando deu 22:45h decidi ir pra casa. Liam não precisava ter se incomodado em me levar, eu pegava um táxi. Mas a verdade é: eu não queria pegar táxi e realmente tava com medo, então apesar de fazer teimosia, aceitei.

[...]

Justin On*

- Mãe, vamos chamar a polícia! - dizia isso pela milésima vez.
- Calma, meu filho, ela deve ta com aquele garoto que você disse. - minha mãe dizia tentando me acalmar.
- Não quero nem pensar nisso, mãe.
- Ciúmes?
- Não, claro que não.
- Então se acalme, ela deve estar bem.
- Ela não atende o celular, só da caixa postal.
- Se acalme. - ela me deu um beijo na testa e subiu pro seu quarto.

Fiquei na sala andando de um lado pro outro, olhava as horas de minuto em minuto e sempre pegava o celular pra ver se tinha alguma mensagem ou algo do tipo. Cadê essa menina? Eu não quero pensar no pior. Não, isso não.

Peguei meu celular pela vigésima vez e tentei ligar pra ela.

"Aló, Ash?"

"Sim, Justin."

"Onde você está?"

"Virou minha mãe?"

"Onde está, Ashley!"

"Estou na porta de casa."

Tum, tum, tum...

Ela desligou. Desgraçada!

Abri a porta de casa e ela realmente estava lá. Ela e o Liam.

Ash estava abraçada com aquele idiota e a boca dos dois estavam muito próxima. Eu tinha que atrapalhar.

- Ashley, entra logo! - disse um tanto alto e os dois viraram pra mim.
- Te devo algo?
- Minha mãe quer falar com você.
- Okay, já estou indo.
- É agora.
- Viish, Justin, já estou indo!
- Adianta...
- Então até amanhã, Liam. - ela disse e eu revirei os olhos. 
- Até, pequena. - ele disse, entrou no seu carro e foi embora.
- Argh, Justin! - reclamou e entrou.
- ONDE PENSA QUE ESTAVA COM A CABEÇA? - falei irritado assim que fechei a porta.
- É o que? Como ousa falar assim comigo?
- Falo do jeito que eu quiser, Ashley, agora me responda: ONDE ESTAVA CARALHO?
- Não te interessa. - ela disse sínica e virou-se de costas pra mim. Puxei seu braço com força.
- RESPONDA! - disse rude.
- Ta me machucando. - seus olhos estavam marejados, devia estar com medo. Nunca me viu assim, mas é que ela com aquele cara realmente me tira do sério.
- Antes, me responda. - meu maxilar estava travado e aquilo não era sinal de tentar ser sexy ou algo do tipo, aquilo era sinal do meu nível elevado de irritação.
- Ta, ta machucando. - sua voz já era de choro e vi uma maldita lágrima passeando pelo seu rosto.
- RESPONDA! - eu apertei ainda mais.
-Eu - ela tentava procurar palavras, mas parece que elas fugiam dela. - eu estava estudando. - e suas lágrimas já eram muitas.
- Não acredito que estudou até agora! - soltei-a, mas eu ainda estava irritado.
- TE ODEIO!

Ash subiu as escadas correndo pro seu quarto, e eu fui atrás. Antes dela fechar a porta, consegui chegar e segurá-la.

Ash On*

Justin segurou a porta e eu corri pra cama. Quem era esse garoto? Não, não era o Justin que eu conhecia, nem o que eu conheci aqui. Era um Justin diferente, não o reconhecia.

Justin chegou junto de mim e eu sai de perto. 

- Não chega perto! - disse, indo pra perto da saída.
- Não saia!
- Por que não? Justin, me deixa! - meu choro era excessivo.

Ele me segurou forte, novamente. Aquilo machucava.

- Me solta, por favor. - eu dizia melosa e quase desistindo.
- Por que, Ash? Por que? - ele acariciava meu rosto.

Quem era aquele garoto? Um maníaco bipolar?

- Por que ele?
- Justin, ele é só meu amigo. - estava um pouco mais calma e ele também.
- Eu duvido, Ashley.
- No que acredita?
- Acredito que tenha transado com aquele idiota. E quer saber? Creio que também tenha transado com o Augustus!
- Justin, eu - estava boquiaberta - Não to acreditando nisso!
- Pois pode acreditar. E aliás, acho que essa é a verdade!
- Você me ofende assim.
- Um dia me disse que ainda era virgem. Era mentira, eu sei. Você só não queria ficar comigo. Mas aposto que deve pegar todos que ver pela frente!
- Você não ta insinuando que sou...
- VADIA! - meus olhos se abriram formando dois "O"s tipo assim O.O. E minha boca também se abriu em forma de O.
- Eu... eu achava que você tinha mudado. Eu realmente achava, Justin. Mas, mas como pode achar isso de mim? Como pode me chamar assim? Eu ainda sou virgem, Justin! Eu estava sim estudando com o Liam, depois fomos comer algo e ele me convidou pra ir na casa dele, mas não aconteceu nada!
- Ash, eu... - ele parecia arrependido.
- Não, Justin, não fala nada. Eu só quero entender o que há com você. Quero dizer, uma hora está tão prestativo, mas na outra eu simplesmente não te reconheço. Cadê aquele Justin do Brasil? Cadê? Eu sei que não é assim, Justin.
- Eu não sou assim. - ele abaixou a cabeça e então vi uma lágrima em seu rosto.
- Então porque age como tal?
- Eu... eu não sei.
- Justin, isso machuca, sabia?
- Eu sei.
- Por que gosta de me machucar tanto? O que te fiz?
- Nada, Ash, é que...
- Sente ciúmes de mim, é isso?
- Por que diabos eu sentiria ciúmes de você?
- Não sei, Justin, só estou te perguntando. Deve haver alguma explicação pra essa sua atitude, não?
- Sim, Ash.
- Se tem, por favor, me diga. Porque, Justin, eu estou confusa. - sentei-me ao seu lado na cama.
- É preocupação, Ash. Eu me preocupo contigo.

Tremi. Tremi dos pés a cabeça. Ele se preocupa comigo e isso era o suficiente para me jogar em seus braços, mas não me joguei e nem vou.

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Esse capítulo não me agradou muito, e acho que não vai agradar vocês. Desculpem-me pelo desastre que ta, irei melhorar no próximo.

Gente, favoritem essa fanfic no animespirit, por favor, agradeceria muito. E lembrando que talvez, quando acabar When I Was Your Man, eu poste a próxima fanfic lá no anime, então por favor favoritem e me sigam lá. 


Obrigada, desde já.

















17 de nov. de 2013

Oi, oi, gente!

Então, amores, criei uma conta no animespirit e estou postando "When I Was Your Man" lá, porém vou continuar postando aqui. E lá estou postando do começo, do capítulo 1... Bem, quando eu acabar essa fanfic, talvez a próxima eu vá postar lá, ou talvez eu fique postando lá e aqui. Enfim, só to postando isso aqui, pois queria que me seguissem lá e que favoritassem minha fanfic, por favor. Não to pedindo muito, to?


Gente, fazer um conta lá não é tão difícil :c Criem a conta, me sigam lá e favoritem minha fic, por favor.

E desde já quero agradecer. Obrigada!

15 de nov. de 2013

When I Was Your Man, capítulo 11

"É que apesar de todas as imperfeições de quem eu sou, ainda quero ser seu homem. Sei que não foi fácil para nós conversar com todos por perto, mas isso é, isso é pessoal, isso é para mim e para você. E quero que você saiba que eu ainda te amo, e que as estações podem até mudar, mas às vezes o amor vai do sol até a chuva. E estou embaixo desse guarda-chuva chamando seu nome, e você sabe que eu não quero perder isso. Ainda acredito em nós." - Justin Bieber




Ash On*

   O escuro do céu denunciava que já era tarde. E ao olhar o visor do meu Iphone, tive certeza disso, era 23:00h. Dou graças a Deus que esse dia ta acabando. Não foi um dos melhores, realmente. Justin agiu diferente, e isso me afeta muito. Quero dizer, vê-lo sendo tão cuidadoso é perigoso pra mim. Eu começo a lembrar do tempo em que estávamos juntos e isso dói.

  Apesar do horário, eu não estava com sono. Tentava de várias formas, dormir. Virava para um lado, virava para o outro, e nada do sono. Decidi, então, comer algo. Peguei minhas muletas, levantei da cama e fui em direção a porta. Não me importei em estar descalça. Eu só queria tomar algo e pensar mais um pouco.

  Com muito cuidado, fui tentando descer as escadas. Eu tentava fazer o mínimo barulho possível. Ao chegar no último degrau, notei que a TV estava ligada. Quem estava acordado? Seria a Pattie? Achei estranho, pois a pessoa que ali estaria, não notou minha presença. Fui me aproximando mais da sala, e pude ter a visão de um anjo dormindo no sofá. Era, definitivamente, um anjo. Mas era um anjo diferente. Sua missão não era proteger alguém, e sim machucar alguém. E esse alguém era eu. Esse anjo tinha uma mancha preta na alma. Não to dizendo que ele é ruim, mas sim, que é insensível.  

  Ajoelhei-me, com dificuldade, na sua frente. Minha cara estava na mesma direção da sua, porém ele estava no sofá, e eu não. Minhas mãos passeavam, delicadamente, sobre seu rosto. Eu desejava aquele lábio rosado, desejava olhar no fundo daqueles olhos castanhos e dizer que ainda o amo. Eu desejava, eu queria, queria muito aquilo, mas como dizem por aí "querer, é nem sempre, poder".

- Por que ta agindo assim, hein? Pra que me confundir tanto? - eu dizia em vão, mas é como se ele estivesse me escutando - Já não basta o que me fez passar? - nesse momento, lágrimas já formavam-se nos meus olhos - Olha, Justin, eu nunca senti isso por ninguém, nem pelo Pedro. Você é tudo o que eu desejo, e eu te amo, te amo muito, mas do que a mim mesma. Acho que nunca irei amar outro cara, a não ser você. E... - eu não sabia exatamente o que falar, e as palavras falhavam - bem, eu só queria que parasse de me tratar assim. Eu só queria que voltasse a ser aquele Justin de antes. Eu não gosto desse Justin, não gosto! Eu sei que você não é assim, está fazendo cú doce. - ri disso, pois nunca havia usado essa expressão - Olha pra mim? - ri fraco - Olha o que estou fazendo! Estou, em plena madrugada, te implorando pra me tratar bem e voltar a ser aquele cara. Como sou ridícula! - abaixei minha cabeça e lágrimas lavaram meu rosto -

- Não chore. - Justin disse, ainda sonolento. Sua mão esquerda passou pelo meu queixo e levantou minha cabeça. Me fez olhar diretamente pra ele.

- Eu não quero olhar pra você.

- Não faça cú doce. - ri fraco, e ele também.

- Você ouviu? - disse manhosa, um tanto arrependida.

- Sim.

- Desculpa.

- Não me peça desculpa, você não tem por que pedir.

- Por favor, esqueça tudo o que eu disse. - enquanto dizia, ia tentando me levantar, mas Justin segurou no meu braço, e então, nossos olhares se cruzaram. Minha alma tremia e borboletas voavam no meu estômago. Eu estava olhando diretamente pro meu mundo, aquilo não era fácil. Ele, apenas com o olhar, torna-se dono de mim. Isso é insano!

- Por que? Eu não quero esquecer, Ash. Foi lindo.

- Mas eu preciso te esquecer, preciso esquecer o que vivemos. Você já é passado! - eu esperava alguma reação dele, mas apenas recebi um silêncio assustador. Aquele silêncio dizia tudo que eu não queria ouvir. Indicava que Justin também achava isso, indicava que ele realmente não me ama mais. - Só vim pegar um copo d'água, então, deixe-me ir.

- Tudo bem, faça o que achar melhor. - ele me soltou,e como eu disse, fui pegar meu copo d'água.

  Na cozinha, minha cabeça dava mil e uma voltas. Não, não estava tonta, mas meus pensamentos eram pesados e faziam ela ficar pesada. Era como se tudo o que passamos fosse apenas um sonho, que acabara de virar pesadelo.

  Peguei meu copo d'água e voltei pra sala. Não voltei com o intuito de ficar por lá, queria apenas que o Justin falasse algo, mas não falou. Na verdade, nem lá ele estava mais. Ao tentar subir as escadas, notei que ele estava na varanda. Olhando para as estrelas, pensativo, com sua cueca box preta, maxilar travado... Ele estava sexy! Tudo que eu queria naquele exato momento era ir até ele, abraçá-lo e perguntar no que tanto pensa, mas tenho que parar de ser boba, Justin não iria me querer ali, eu sei. Então, tudo que eu fiz foi subir aquelas escadas com muita dificuldade e ir para meu quarto.

  No quarto onde eu dormir, tinha uma varanda. Resolvi ir até lá. A lua estava incrivelmente linda! E então, em um ato de nostalgia, lembrei da carta que o Justin escreveu pra mim, antes de voltar pra cá.

"A lua que ilumina suas noites frias e poéticas, é a mesma que me deixa ainda mais apaixonado por ti."

  A lua já não ilumina minhas noites frias e poéticas. Talvez o poeta esquecera de escrever poesias. 

  A lua não deixa o Justin ainda mais apaixonado por mim. Ela se esqueceu de um amor verdadeiro, vai ver estava decepcionada com suas estrelas e quis descontar em mim.

  Apesar de linda, ela está vaga.

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Foi pequeno, eu sei. Me processem u_u É que eu queria muuuitooo postar logo, gente, daí fiz pequeno. 

Aguardem que está pertinho deles se beijarem <3

Espero que tenham gostado. E desculpem-me por ter demorado, mas vocês sabem, o computador e tal... Já expliquei, porém ainda me sinto culpada :c Então, mais uma vez, mil desculpas.






14 de nov. de 2013

Olha quem apareceu? haha

Então, gente, deixa eu explicar... Aqui em casa tem dois computadores, um eu consigo postar aqui, com o outro não. O computador que eu consigo postar(esse daqui) quebrou, daí meu pai levou pra consertar. Ele só ficou bom ontem. Então, espero que compreendam e já, já, postarei aqui!