As Long As You Love Me, capítulo 11

                     "Você tem aquele sorriso que só o paraíso pode dar." - Justin Bieber

Ash On*

Quando eu voltei da casa do Justin, a Megan já estava lá em casa me esperando. Chamei ela pro meu quarto. Ligamos o ar-condicionado e fui pegar o livro de química. Megan estava deitada na minha cama, conversando por SMS com alguém.

Megan: Vai ter festa hoje, vamos? - disse com a maior cara de sínica.

Eu: Ta doida? Tenho prova amanhã. - disse sentando-me na ponta da cama.

Megan: E daí? Vamos e voltamos cedo.

Eu: Até parece que você, Megan Collins, é capaz de voltar cedo de uma festa. - rimos.

Megan: Que é?Sou capaz sim, sua idiota! - disse jogando uma almofada em mim. - Mas e aí? Vai ou não?

Eu: Não mesmo! - rimos.

Megan: Ah, poxinha. - fez beicinho. - Mas e amanhã? Olha só, sábado não tem aula.

Eu: Ta, amanhã pode ser. - sorri. - Mas ei, vamos ficar conversando ou vamos estudar?

Megan: Olha, por mim eu ficaria conversando.

Eu: Idiota. - joguei a mesma almofada que ela jogou em mim, nela. - Agora é sério, vamos estudar!

Megan: Ui, ta bom, mãe. - rimos.

Eu: Vamos começar por energia.

Megan: Antes tem que saber o que é matéria, sua burra!

Eu: Ah, mas isso eu sei. Dei ano passado.

Megan: É diferente, Ash.

Ficamos "estudando" a tarde toda. Paramos só pra lanchar. Rosa tinha feito brownies tão bons. Comemos com coca-cola. Depois voltamos estudar. 

Megan: E encerramos o estudo. - disse jogando o livro pro alto.

Eu: Ainda bem! - disse rindo.

Megan: Agora vamos no Mc?

Eu: Sim, só vou trocar de roupa.

Megan: Sua roupa ta linda, não precisa mudar.

Eu: Só diz isso, pois as tuas não estão aqui. - ri.

Megan: Verdade. - riu também.

Eu: Eu te empresto algumas.

Era mais ou menos 18:00 horas da tarde quando acabamos de estudar. Ao invés de apenas vestir roupa, nós decidimos tomar banho. Tomei o meu e vesti uma roupa bem linda. Depois, a Megan tomou seu banho e vestiu essa roupa que eu emprestei a ela. 

Eu: Pronto, agora vamos!

Eu queria ir a pé, mas a Megan disse que era melhor não e blá, blá, blá, então fomos com o carro dela. Chegamos lá e fizemos nosso pedido, dois Mc Lanche Feliz.

Eu: Esse Mc Lanche ta muito bom! - disse após tomar um pouco de coca.

Megan: Esse mil shake também.

Eu: Na próxima eu peço ele.

Comemos tudo e na saída nos encontramos com o Justin.

Justin: Oi, gente. - disse ele com um sorriso incrível nos lábios.

Eu: E a Nuna? 

Justin: Ta lá em casa, toda irritada e de cara fechada pra mim.

Eu: Olha, mil desculpas, ta? Não queria causar isso.

Justin: Ta tudo bem. - sorriu - Ela que é muito ciumenta.

Eu: Percebi. - rimos.

Megan: Temos que ir, Ash.

Eu: Tchau, Justin.

Justin: Tchau, baixinha.

Megan: Quem é Nuna? - perguntou enquanto caminhávamos para o carro.

Eu: Namorada dele. E parece que ela não vai muito com minha cara.

Megan: Azar o dela.

Eu: Também te amo, amiga. - abracei-a.

Entramos no carro e demos partida a minha casa. Megan me deixou lá e se foi. Entrei em casa e vi o pai e a mãe assistindo TV na sala. 

Nicholas: Estudou muito?

Eu: Estudei sim, pai. - sentei no sofá.

Carol: Quero que feche essa prova.

Eu: Pode deixar!

Nicholas: Mudando de assunto, você já viu a menina que chegou na casa do Jeremy?

Eu: Já sim. - falei sem ânimo - Ela é namorada do Justin.

Carol: Então é dela que ele tanto fala?

Eu: É sim.

Carol: Você já conversou com ela?

Eu: Não e nem vou. - falei decidida.

Nicholas: Iii, parece que alguém ta com ciúmes. - falou brincando.

Eu: Que ciúmes o que, pai. Ela que não vai com minha cara. - falei irritada.

Carol: Ciúmes da parte de ambos. - ela e o meu pai riram.

Eu: Da parte dela até pode ser, mas da minha não! - levantei do sofá - To indo pro quarto. To com muito sono.

Carol: Vai lá, filha.

Nicholas: Sonhe com o Justin!

Eu: Ha, ha, ha. - subi correndo as escadas.

Justin On*

Comprei dois Mc Donald's e fui pra casa. Comprei um Mc Lanche Feliz( pra mim, claro) e um CBO pra ela. 

Eu: Amor, olha o que eu comprei pra gente. - disse logo quando cheguei em casa. Ela estava vendo TV na sala.

Nuna: CBO?

Eu: Sim.

Nuna: Acha que trazendo isso vai fazer eu ficar melhor contigo?

Eu: Não.

Nuna: Certíssimo.

Eu: Nuna, ela é apenas minha amiga.

Nuna: Assim como eu era?

Eu: Não, pois eu sentia algo a mais por ti. Nuna, pelo amor de Deus, para com ciúmes besta. E poxa, confia em mim.

Nuna: Eu confio. Não confio é nela.

Eu: Nela? Nela? Pelo amor de Deus! Ela é uma das meninas mais certa que eu já conheci. Ela NUNCA deu  em cima de mim. E na verdade, ela me odiava.

Nuna: Ódio e amor andam juntos. - foi pra cozinha.

Eu: Olha, quer saber? Cansei desse seu ciúmes! - desabafei.

Nuna: Ah, foi? E vai fazer o que? Acabar comigo? - ela disse chegando mais perto de mim. Como eu resisto a esses lábios? Puxei-a pra mais perto de mim e a beijei. Foi um beijo muito quente. Onde tinha raiva e vontade de continuar o beijo. Essa menina me irrita, mas é uma irritação que não conseguiria viver sem.

Eu: Gostou do que eu fiz contigo?

Nuna: Não - falou manhosa.

Eu: Não? - a puxei novamente para junto de mim. - E se eu fizer isso? - beijei seu pescoço. - E isso? - passei minha mão levemente por suas coxas. E assim foi. Ficamos na pegação até a Erin chegar e acabar com tudo!

Erin: Desculpa, não sabia que... - interrompi.

Eu: Não, tudo bem. Só estávamos indo comer. - falei sem graça.

Erin: Um ao outro. - sussurrou.

Nuna: Acho melhor irmos pro quarto. - me puxou.

Entramos no quarto, ligamos o ar-condicionado e fomos comer.

Eu: Esse Mc Lanche ta muito bom!

Nuna: Isso é pra criança.

Eu: E daí? É gostoso! - protestei.

Nuna: CBO também é.

Eu: Não mais que o Mc.

Ficamos discutindo quase o resto da noite toda. Até que ela dormiu. Eu estava prestes a dormir, mas sente sede. Estava passando pelo quarto do meu pai, mas escutei ele falar o nome "Pattie", então isso me interessou. Fiquei atrás da porta escutando. Parece que ele estava falando no telefone com ela. Sei que estava fazendo algo errado, mas precisava fazer isso.

Jeremy: Precisamos falar com ele! ... Pattie, ele já está desconfiado ... Não está vendo que isso é errado? Ele é seu filho, precisa saber! ... Não, eu sei. Respeito sua atitude, mas não concordo com ela. Ele vai ficar pirado quando souber. ... Sabe, mas não faz nada pra mudar. ... Vou contar a ele. ...Pattie, eu to tentando compreender, mas não dá. Sabe o que é olhar para cara dele e ver que ele é tão inocente e vai ficar tão bravo com isso? ... Nem eu quero isso. ... Olha, vou desligar!

Depois disso não escutei mais nada. Eu precisava desabafar com alguém, precisava contar isso alguém. Meu Deus, o que eles estavam escondendo de mim? O que há com minha mãe? Isso é errado, é errado! Eles não podem me esconder algo assim. Caralho, sou da família, não sou? Porra, sou filho dela! Eu quero saber o que está acontecendo!

Sai de casa sem rumo. Não sabia exatamente pra onde ia. Não podia ligar pro Ryan, sabia que ele me escondia algo. Falar com a Nuna? Jamais! Com meu pai ou Erin? Não mesmo! Com os pequenos? Oh, Deus, eles não entendem. Vi pela janela da Ash, que sua luz estava ligada, então peguei pedrinhas e joguei em sua janela. Ela, do jeito que é medrosa, com certeza pensou que era algum assaltante. É, ela não foi ver o que era na janela, apenas desligou a luz e com total certeza foi pra debaixo do edredom. Procurei pelo meu celular, mas percebi que deixei em casa. Então gritei baixo.

Eu: Ash, sou eu, Justin. - acho que ela não escutou, então gritei mais uma vez. - Ash, sou eu, Justin. - Não demorou muito pra ela ligar a luz e ir em sua varanda.

Ash: O que ta fazendo aqui, maluco? Se sua namorada te pega, me mata.

Eu: Nos mata. - corrigi.- Eu quero entrar, posso?

Ash: No meu quarto?

Eu: Não, no teu banheiro. - ironizei. - Claro que no teu quarto, né Ash?

Ash: Ok. - ela fechou a porta da varanda, passou a cortina e alguns minutos depois vi a porta de sua casa ser aberta. Ela estava com um pijama super fofo e muito sexy em seu corpo(escolham). - Entra. - disse dando espaço para que eu entrasse. Subimos até seu quarto. - E então, o que te traz aqui?

Eu: Ash, está acontecendo alguma coisa com a minha mãe, mas ninguém deixa eu saber. - ela sentou-se na cama e eu fiz o mesmo - Eu ouvi meu pai conversando com ela e ele dizia que ia contar pra mim, que eu tinha que saber, que ele nunca concordou com isso, que isso é errado e outras coisas. Ash, eu precisava dizer isso pra alguém, precisava desabafar. Desculpas por te assustar.

Ash: Como sabe que me assustou?

Eu: Te conheço. - rimos.

Ash: Olha só, tenha calma, ok? Tenta conversar com teu pai, sei lá. Fala que ouviu a conversa dele com sua mãe... - interrompi.

Eu: Ta doida? Ele vai me matar!

Ash: Então só tenha calma, tudo irá se ajeitar.

Eu: Eu to com medo do que está por vir. - ela me abraçou, sem mais nem menos. E naquele momento, eu me senti protegido. Senti que aqueles braços me confortavam demais.  Não só os braços, mas também a sua voz, seu sorriso. Meu Deus, ela era o meu anjo. Desfizemos aquele longo abraço depois de 10 minutos. Ash me olhou e sorriu. Não sei por que, mas sorri também. Cara, ela é tão linda, tão perfeita. - Bem, acho que você tem aula amanhã, né?

Ash: Tudo bem, não se incomode.

Eu: Já te incomodei demais, gorda.

Ash: Quieta com isso, Justin, oxe. Você não me incomodou não. Você é meu amigo e pode tirar de mim o tempo que quiser.

Eu: Obrigada. - sorrimos e nos abraçamos mais uma vez.

Era tudo o que eu precisava, de mais um abraço...dela.

_________________________________________________________________________________

Ta rolando um clima aí, hein? E meu Deus, o que será que todos estão escondendo do Justin?

E awwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnn que coisa mais linda a Mally*--* E meu Deus, ele ainda deu o sobrenome pra ela kkkkkkkk eu faço isso com minha cachorra também kkkkkkkkkkkkkk

Genteeeee quero desejar a todas uma feliz páscoa e muito ovo para todas \o/

As Long As You Love Me, capítulo 10

              "Eu sempre lembrarei. Era fim de tarde, que durou para sempre." - Mandy Moore

Leiam esse capítulo ao som dessa música, quando acabar, coloquem essa + aviso no final do capítulo.

Justin On*

~dois dias depois~

É hoje. É hoje que eu irei ver minha pequena. Meu Deus, tem ideia do quanto eu to feliz e ansioso? 

Eu estava no aeroporto desde 16:00 sendo que ela só chega 17:00 horas, mas cara, o que posso fazer se to muito ansioso pra isso? Estava sentado em uma das cadeiras do aeroporto, tomando meu sundae do Mc' Donalds quando escuto a mulher falando que o avião dela acabou de chegar. Eu dei um pulo da cadeira, derrubei meu sundae e fui correndo até o local onde ela supostamente sairia. Meu coração estava a mil, era como se fosse o primeiro dia que nos conhecemos. 

Ela estava linda, muito linda. Seus cabelos estavam maiores e agora tinham mechas nos mesmos.  Seus seios estavam maiores. Meu Deus, como ela estava ainda mais gostosa! Ela veio correndo ao meu encontro e ali, naquele momento, nossos lábios se tocaram. Que saudades desses doces lábios! Nossa língua dançava ballet na maior calmaria. Depois de um longo beijo, nos abraçamos forte. Eu acho até que quebrei algum ossinho dela de tanto aperta-la kkkk

Nuna: Tava com saudades, meu pequeno. - disse com seu melhor sorriso.

Eu: Eu não. - falei brincando.

Nuna: Ah, é? Então pera, deixa eu voltar pra aquele avião. - disse virando-se pro lado oposto.

Eu: Não, Nuna, volta. - puxei seu braço e a abracei. - Eu fiquei com muitas saudades. - beijei-a. - Mas e aí? Como estão as coisas lá?

Nuna: Ah. está tudo ótimo, Justin. - ela sorriu.

Eu: E meus avós, a minha mãe?

Nuna: É...eles estão bem, Justin. - sua face entristeceu. - E ah, sua mãe mandou te dizer que te ama muito e que está com saudades. Seus avós mandaram falar que também está com saudades e seus amigos que querem que você volte logo.

Eu: Você está me escondendo algo! - Dei de ombros.

Nuna: Justin, eu não estou.

Eu: Está!

Nuna: Olha, não vamos discutir agora, ok? Tudo o que eu quero agora é ir pra casa, tomar um banho e ficar te enchendo de carinho o resto do dia e a noite inteira.

Eu: Vamos fazer outra coisinha a noite, Nuna. - sorri malicioso.

Nuna: Besta. - riu.

Eu: Qual é, eu sou homem, preciso de sexo. - rimos.

Nuna: Já estava esquecendo do quanto você é safado.

[...]

Coloquei o carro na garagem e pedi para que a Nuna se escondesse na sala e só saísse de lá quando eu mandar. Assim, feito. Entrei em casa, chamei meu pai, a Erin, a Jazzy e o Xon pra sala. Depois, chamei a Nuna.

Eu: Gente, essa é a minha namorada. - sorri maravilhado.

Todos se cumprimentaram, etc. Vocês sabem o que acontece quando uma pessoa conhece a outra...

Coloquei a mala da Nuna no meu quarto e mostrei pra ela o banheiro. Enquanto ela se vestia, eu fiquei vendo TV. Depois de alguns minutos ela desceu aquelas escadas com o cabelo preso em um coque frouxo, com um short e uma blusa simples, e uma rasteira.

Eu: Vamos comer? - perguntei saindo do sofá e indo na direção dela.

Nuna: Vamos.

[...]

Estávamos no quarto assistindo um filme qualquer. Eu estava apenas com uma box vermelha e um samba-canção azul claro. A Nuna estava com a mesma roupa, porém estava entrando no banheiro para vestir seu pijama. 

Estava com meus olhos vidrados na televisão quando vejo saindo um anjo do banheiro. Ela estava com uma lingerie muito linda e sexy. (escolham)

Eu: Hoje tem! - falei com uma cara muito maliciosa.

Nuna: Ah, se tem! 

Nuna foi andando de quatro em cima da cama até a mim. Passou sua mão sobre meu abdomên e mordeu seus lábios de uma forma sexy. A peguei de jeito e deitei em cima dela. Comecei a da leves chupões em seu pescoço e depois a beijei. Nossas línguas pareciam fogo. Minha mão percorria por todo seu corpo e ela arranhava minhas costas com total brutalidade. Parei de beijá-la e comecei a distribuir beijinhos  por todo seu corpo. Arranquei seu sutiã e abocanhei seu seio direito enquanto a minha mão esquerda massageava seu outro seio. Enquanto eu dava leves chupões neles, ela ia tirando meu samba-canção. Se assustou com o volume do meu amiguinho. Ah, qual é, ela já o conhece e sabe que fica assim.

Eu: Nuna, você já sabe muito bem que ele é grande.

Nuna: Sim, mas mesmo assim eu tenho medo. Justin, ele é muito grande.

Eu: Mas não se preocupe, ta? Cê sabe que eu sou cuidadoso.

Nuna: - ela sorriu e assentiu. - 

Tirei minha box e ela pediu pra bater uma pra mim. Deixei. Meu Deus, era muito gostoso!

Eu: Aaahhh. - falei prazeroso.

Nuna continuou e depois de alguns minutos eu gozei. Ela engoliu tudo aquilo. Depois, fiquei em cima dela e comecei com meu trabalho. Nuna gemia muito e eu tentava abafar seus gemidos com meus beijos. Eu fazia movimentos de vai e vem cada vez mais rápido, porém com cuidado pra não machucá-la. Depois de muito momento de prazer, nós dormimos de conchinha. Ela realmente estava cansada.

[...]

Ash On*

O sol invadia o meu quarto e os meus olhos abriam de pouco em pouco. Levantei da cama ainda um pouco sonolenta e entrei no banheiro. Tomei um banho frio pra me despertar e depois vestir essa roupa pro colégio. Sim, meu colégio não tem farda. Desci pra cozinha, peguei uma maçã e sai. Hoje eu estava afim de ir a pé. Passei pela casa do Justin e pensei em acordá-lo, mas deixei quieto. Estava com saudades dele. Dois dias que eu não o vejo! É, por mais que eu more ao seu lado, tem dois dias que eu não o vejo. Chegando no colégio soube que teria prova. Meu Deus! Como eu não sabia disso? O bom é que eu sei o assunto. Quero dizer, acho que sei, né. Era prova filosofia. Eu sou ótima em filosofia!

Fui a última a entregar a prova, porém acho que fecho. Decidi voltar pra casa a pé. Passei direto pela casa do Justin sem nem pensar em chamá-lo pra comer comigo ou não. Quando chego perto de casa, vejo um carro parando ali em frente. Era o Pedro. Ok, meu corpo estremeceu, meu coração gelou. Fiquei observando ele descer do carro.

Eu: P-pedro? - cheguei mais perto de seu carro.

Pedro: Queria conversar contigo. - falou seco.

Eu: Tudo bem, vamos entrar.

Caminhamos até o meu quarto. Ninguém estava na sala e ninguém nos viu indo pro quarto.

Eu: Quer conversar sobre o que? - disse sentando-me na ponta de minha cama.

Pedro: Sobre nós. - gelei, mais uma vez. - Não precisa ficar tensa, ta?

Eu: T-ta. - gaguejei.

Pedro: Então... Esses dias sem você, pra mim, foi torturante. Olha só, esses três dias foi tão preto-e-branco. - eu o interrompi.

Eu: Não precisa me dizer essas coisas lindas, Pedro. Olha só, eu te amo, ta? Mas você duvidou de mim, duvidou do que eu sentia por ti. Meu Deus, pensar que eu tive alguma coisa com o Justin? Isso foi ridículo de sua parte!

Pedro: Eu sei. - abaixou a cabeça e falou envergonhado.

Eu: "Eu sei.", "eu sei". ISSO NÃO MUDA O QUE FOI FEITO! - gritei e deixei lágrimas lavarem meu rosto.

Pedro: Princesa, não chora. - ele disse me puxando para encostar minha cabeça em seu peitoral, mas eu o empurrei.

Eu: SAI, PEDRO! - disse apontando para a porta do meu quarto - E NÃO ME CHAME DE PRINCESA!

Pedro: Ash, não faça isso.

Eu: Eu? Foi você quem quis assim.

Pedro: Eu vim conversar com você, apenas.

Eu: Não quero conversar Pedro, pois aí você me dirá coisinhas lindas, eu voltarei pra você e será mesma coisa. Você ficará com ciúmes de mim e o Justin e mais uma vez iremos discutir. EU TO CANSADA DISSO!

Pedro: Não, não será assim, eu prometo. Por favor, me dê uma chance. Não jogue fora o nosso dois anos de namoro.

Eu: Você que jogou fora, não eu. Agora sai. - apontei mais uma vez pra porta.

Pedro: Ash, eu - o interrompi.

Eu: Pedro, sai! - falei seca e direta.

Pedro não falou mais um pio e saiu por aquela porta. E mais uma vez, o amor da minha vida estava indo embora e tudo por culpa minha. Meu Deus, como sou idiota. Ele veio querendo voltar comigo e eu nem o deixei falar. Mas não, não vou atrás dele. Sou muito orgulhosa pra isso.

Depois de chorar um pouco, fui no banheiro, joguei água no rosto e tirei aquela roupa. Vesti apenas uma blusa, um shortinho, uma alpargata e fiz um rabo de cavalo bem frouxo. Desci pra sala e lá encontrei meu pai e minha mãe me esperando pra comer.

Carol: Nunca mais vi a Megan. - comentou minha mãe.

Eu: Vou na casa dela hoje. - falei depois de colocar uma garfada de macarrão na boca.

Nicholas: Fazer o que lá?

Eu: Ela vai me ajudar com química, pois terei prova.

Carol: Que dia é a prova?

Eu: Amanhã, mãe.

Nicholas: Terá aula sábado?

Eu: Não. Ainda bem!

Nicholas: Estuda direito, ta? Pra tirar dez!

Eu: Viu, pai. Você sabe que eu sou bem estudiosa.

Carol: E as coisas com o Pedro? Como vão. - gelei.

Eu: Ele esteve aqui hoje, nós conversamos, nada de mais.

Carol: Espero que voltem. - eu também.

Nicholas: Ele é um bom rapaz!

Exatamente, ele é um bom rapaz! O que estraga é o ciúmes exagerado. 

Meus pais acabaram de almoçar e eu fui conversar com a Rosa, lá no fundo da minha casa.

Eu: Eu ainda não entendo por que você não almoça lá com a gente.

Rosa: Você sabe que eu não gosto.

Eu: Isso chama-se frescura.

Rosa - riu -  Sabe o que eu acho?

Eu: O que?

Rosa: Que você e o Justin formam um casal perfeito.

Eu: Ta doida? - ri. - Somos apenas amigos.

Rosa deu uma risadinha leve e foi molhar as plantas. 

Que loucura! Eu e o Justin? Não mesmo!

Subi pro meu quarto, peguei o notebook e abri meu facebook. Conversei um pouco com a Megan e decidimos que ela viria pra cá, depois iriamos na Mc' Donalds. Sai do facebook e decidi ir na casa do Justin.

Na quinta vez que apertei a campainha ele atendeu. Quando abriu a porta, avistei uma menina ali. Ela é linda, cabelos negros com algumas mechas loiras, branquinha...enfim, linda! Admito, isso me incomodou.

Justin: Entra! - Justin deu espaço para que eu entrasse.

Eu: Está ocupado? - disse entrando.

Justin: Não, não. Estava apenas vendo TV.

Eu: Bob Esponja?

Justin: Não, essa louca aí não gosta. - disse rindo.

Eu: Ah... - disse sem ânimo.

Justin: Vem, senta. - ele disse sentando ao lado da menina e depois me chamou pra sentar também.

Eu: Não, não. Você está ocupado. Depois eu venho aqui.

Justin: Que é isso, Ash. Fica. - ele insistiu. - Olha, essa é minha namorada, Nuna.

Eu: Ah, então essa é a famosa Nuna! - estendi minha mão para nos cumprimentarmos, mas ela só deu um sorrisinho falso.

Justin: Nuna, essa é a Ash. Minha vizinha e minha amiga! - ele sorriu.

Nuna: Você não me falou dela.

Ficamos em silêncio, mas decidi quebrá-lo.

Eu: Olha só, estou indo. Marquei com a Megan de estudarmos, então é melhor eu ir.

Justin: Tudo bem. - Justin abriu a porta para mim.

Eu: Tchau, Nuna. - dei um sorrisinho e um tchauzinho com a mão. Ela nem me deu tchau de volta.

Justin: Depois venha aqui e fique mais, ok? Quero também que faça um brigadeiro! - rimos.

Eu: Ok. - sorri.

Que menina mal humorada e arrogante!

Justin On*

Nuna: Quem é ela? - disse irritada.

Eu: Ciúmes?

Nuna: Nem um pouco. 

Eu: Ela é uma amiga minha, Nuna. E você devia ser um pouco mais simpática com minhas amigas! 

Nuna: Ah, claro. - disse irônica- Olha só, ela já cozinhou pra você!

Eu: Não, não foi pra mim, foi pro meus irmãos.

Nuna: Ela conhece seus irmãos!

Eu: Ela é minha vizinha!

Nuna: ELA É UMA PUTA, ISSO SIM!

Eu: NÃO FALE ASSIM DELA!

Nuna: Meu Deus, está defendendo ela.

Eu: Nuna, ela é minha amiga e eu vou defendê-la você querendo ou não!

Nuna: Ótimo! - subiu pro meu quarto.

Eu: Ótimo! - gritei e sai de casa.

________________________________________________________________________________

Gente, não se preocupem com a play, ta? Eu tenho que fazer uma nova, pois aquela deu problema e tal. Mas to com muita preguiça de fazer kkkk

Olha, espero que tenham gostado do capítulo.

Até o próximo, beijos *-*

As Long As You Love Me, capítulo 9

             "Sabe, quando a felicidade invade quando pensa na imagem da pessoa." - Nando Reis

Ash On*

Eu me setia acabada. Era tudo tão...surreal. Não estou acostumada a ficar sem o Pedro. Eu o amo, cara. Mas ainda bem que eu ganhei um novo amigo, o Justin. Ele é mais que perfeito, entende? Ele aguenta minhas crises, minhas birras, meus choros, tudo! Se eu não o tivesse ao meu lado, não suportaria essa coisa de separação, pois o Justin que me faz esquecer essas coisas, ele que me distrai, ele que tira de mim o meu melhor riso. É ele, Justin Bieber.

Ficamos mais ou menos uma hora sentados naquela escada em frente a minha casa. Depois, o convidei para entrar na minha casa e para lancharmos, ele aceitou. Rosa não estava em casa. Ou melhor, não tinha ninguém em casa. Minha mãe estava no seu trabalho, meu pai no dele e a Rosa foi fazer compras. Então, naquele momento era apenas eu e ele.

Eu: Você quer comer o que? - disse sentando no banquinho do balcão que tinha lá na cozinha.
Justin: Qualquer coisa. - disse sentando-se em um dos banquinhos também.
Eu: Qualquer coisa não existe, Justin. - rimos.
Justin: Idiota - me mostrou a língua.
Eu: Criança! - ri - Fala logo o que quer.
Justin: Ash, eu não sei. Como o que você for comer.
Eu: Então ta bom, vamos comer maçã. - disse com a maior cara de sínica e descendo do balcão. Depois fui em direção a fruteira.
Justin: Jura que vai comer maçã?
Eu: Juro. - dei uma mordida na minha e entreguei a dele - Preciso emagrecer, to muito gorda.
Justin: Claro, ta uma obesa. - ele riu.
Eu: Que é, seu idiota? Eu to gorda mesmo! - fiz biquinho e cruzei os braços.
Justin: - gargalhava alto - Não vou comer isso não, e nem você. - disse pegando a maçã da minha mão.
Eu: É o que? Claro que vou! - disse tentando pegar a maçã de sua mão, mas foi em vão. - Ô, seu viado, me dar essa maçã aí, vai.
Justin: Não. - ele jogou as duas maçãs no lixo. - Vamos sair.
Eu: Vamos pra onde?
Justin: Vamos na praia, que tal? - dei um sorriso enorme. - Vá se arrumar que eu vou lá em casa ver se os pequenos querem ir.
Eu: - assenti com a cabeça e subi para o meu quarto -

Quando o Justin voltou de sua casa, eu já estava toda pronta.

Eu: Cadê seus irmãos?
Justin: Não estão em casa.
Eu: Então vamos. - sorri.
Justin: Vamos.

Saímos de casa e entramos no carro do Justin. Sim, ele tem esse carrão e mais alguns outros. Esse menino é rico e diz que não é. Meu Deus...

Justin ligou seu carro e deu partida. Ele ligou o rádio e estava passando a música Locked Out Of Heaven do Bruno Mars. Eu A-M-O essa música*-* Comecei a cantar na mesma hora. Ta, eu não canto nem um pouco bem kkkkkk

Eu:  Cause your sex takes me to paradise. Yeah your sex takes me to paradise. And it shows Yeah yeah yeah yeah. - eu cantava.

Justin olhou pra mim e também começou a cantar. Nós éramos apenas dois loucos, cantando, dentro do carro. Estávamos tão felizes... Meu Deus, esse menino é meu paraíso.

Justin estacionou seu carro, saiu do carro, deu uma volta no carro e abriu a porta pra mim. Pegamos nossas coisas e nos sentamos em um dos quiosques que tinham ali, na praia de copacabana.

Justin: Vamos pedir batata frita? - perguntou ele, tomando um gole de sua cerveja.
Eu: Sim, eu adoraria. - sorri.

Justin pediu as fritas e uma coca pra mim, já que ele não deixava eu beber.

Eu: O que custa eu beber só hoje?
Justin: Ta doida? Você é de menor, Ash. Não pode!
Eu: Chato!
Justin: Teimosa!

Levantei da mesa, sem dizer nada, tirei meu short e minha blusa. Ele ficou confuso.

Justin: Que? Onde vai? - perguntou totalmente confuso.
Eu: Vou no mar.
Justin: Sozinha?
Eu: Não, né. Se você quiser ir comigo.

Justin levantou da mesa, tirou apenas sua blusa e eu olhei fixamente para o seu tanquinho. Que corpo!

Justin: Vamos?
Eu: - fiquei quieta. Estava hipnotizada em seu corpo - 
Justin: Ash, ta aí? - disse cutucando meus braços, o que me fez despertar.
Eu: Ãn? Que? - balancei minha cabeça e perguntei confusa.
Justin: Vamos?
Eu: Sim, sim, vamos. - sorri.

Sai correndo em sua frente dizendo que era pra me pegar. Justin corria atrás de mim e eu já estava ficando cansada, então ele conseguiu pegar em meu braço.

(ignorem a menina observando os dois)

Mas mesmo assim, consegui escapar, então corri ainda mais.

Corri, corri e corri. Fiquei correndo por muito tempo, mas cara, ele não cansa. Tava correndo e cai, mas graças a Deus consegui levantar logo e aí corri ainda mais. Mas parece que eu não estava correndo tão rápido quanto antes, pois ele conseguiu me pegar. E me pegou no colo.

Eu: Idiota, me solta! - falei em meio aos risos.

Justin: Não mesmo! Vou te jogar no mar. - ele me colocou em cima de suas costas e foi em direção ao mar.

Eu: NÃO, JUSTIN, NÃO! - implorava, rindo, para ele não me jogar no mar.

Tarde demais. Ele me soltou de suas costas e eu cai no mar. Depois ele ficava rindo de mim, e eu não consegui não rir.

Justin: Meu Deus, ta parecendo um pinguim. - falava em meio ao riso.

Eu: Um pinguim? - ri - Não tinha outro nome, não?

Justin: Não. - rimos.

Justin começou a jogar água em mim e eu nele. Foi uma guerra e tanta!

No meio de tudo isso, esquecemos da batatinha. Meu Deus, devem ta fria.

[...]

Era 17:00 horas e nós ainda estávamos na praia. O sol já estava se pondo, e aquilo era tão lindo, então o Justin decidiu ver o sol se pondo. Nós fomos pra perto do mar e sentamos na areia.

Justin: É lindo, não é? - ele disse sem olhar pra mim.

Eu: O pôr-do-sol?

Justin: Sim. É tão lindo.

Eu: É sim, Justin. - fiquei triste.

Justin: Ei, por que ta assim? - ele olhou pra mim.

Eu: Não estou triste.

Justin: Está.

Eu: Ta, eu to.

Justin: Por que? É o Pedro, não é?

Eu: -assenti com o olhar triste - 

Justin: Não fica assim, gorda. - ele envolveu seus braços pelo meus ombros e eu encostei minha cabeça em seu braço.

Eu: Sinto a falta dele.

Justin: Eu sei. Mas ei, tudo vai passar, ta? - ele beijou minha testa.

Ficamos alguns minutos em silêncio e depois fomos embora.

[...]

Eu: Justin, obrigada por tudo.

Justin: Amigos fazem isso, Ash. - ele beijou a minha testa e eu desci do carro.

Entrei em casa e vi meu pai e minha mãe vendo TV, mas depois eles viraram pra mim com a cara séria.

Nicholas: Onde estava?

Carol: Com quem estava?

Eu: Ai, gente! Olha, eu estava na praia com o Justin, ok?

Carol: Por que não avisou pra gente?

Eu: Mãe, foi uma coisa tão rápida. Decidimos ir de uma hora pra outra.

Nicholas: Não faça mais isso, e se fizer, vai ficar de castigo.

Bufei e sai dali subindo as escadas correndo. Entrei no meu quarto, entrei no banheiro e fui tomar um banho. Deixei toda aquela água quente percorrer sobre meu corpo. E cara, eu tava feliz. Sim, estava. Mesmo com toda essa confusão, eu me sentia bem, entende? Bem que todos dizem que no fim do túnel sempre há luz. 

Justin é minha luz.

________________________________________________________________________________

Espero que tenham gostado [] Gente, haverá uma segunda temporada dessa IB, ok? Quer dizer, eu to pensando em fazer... O que acham?

As Long As You Love Me, capítulo 8

                 "Porque você tem medo de cair, mas deve estender suas asas." - Justin Bieber

Ash On*

Eu: JUSTIN? - gritei, pois desde a hora que ele foi atender aquela bendita porta que eu não ouço uma palavra.

XxXx: JUSTIN, SAI DA MINHA FRENTE! - ouvi uma voz conhecida.

Justin: ELA NÃO ESTÁ AÍ! - gritou. Era o Pedro.

Pedro: COMO ASSIM ELA NÃO ESTÁ? EU ESCUTEI A VOZ.

Justin: MAS NÃO ESTÁ! Pedro, por favor, sai daqui.

Eu estava sem reação. Não sabia o que fazer. Levantei daquela cadeira e fui até a sala, onde eles estavam. 

Pedro: OLHA ELA AÍ!

Eu: Sim, Pedro, estou aqui. - Justin saiu da sala e nos deixou lá.

Pedro: Você me decepcionou, Ash. Olha, eu sempre fui fiel a você, e você me faz isso?

Eu: Eu não te trai, Pedro, é tudo um mal entendido.

Pedro: "Mal entendido"? Olha só pra você, está com uma blusa dele. - lágrimas lavavam seu rosto, o meu também.

Eu: Como eu disse, tudo um mal entendido.

Pedro: Ash, eu...

Eu: Confia em mim! - falei limpando uma das lágrimas.

Pedro: Ash, eu to tentando. - se acalmou mais um pouco - Mas se coloca no meu lugar. O que você pensaria se me encontrasse na casa de alguma menina, comendo, apenas de samba-canção? Meu Deus, você daria um chilique e seria capaz de acabar com a cara da garota. - ele riu.

Eu: Daria um tampa bem na cara da vadia!

Pedro: Ta vendo?

Eu: Pedro, mil desculpas, mas olha só, não é nada disso, ok? Se você tiver calma, eu posso te explicar tim tim por tim tim.

Pedro: Não da, Ash, não da.

Eu: Vai acabar comigo?

Pedro: Não. Só quero te dar um tempo.

Eu: Não, Pedro, NÃO. - fiquei desesperada. Lágrimas saiam descontroladamente dos meus olhos. - EU TE AMO. POR FAVOR, NÃO FAÇA ISSO COMIGO, NÃO!

Pedro: Vai ser melhor pra você, Ash. Vou te dar um tempo pra pensar em tudo que está acontecendo entre nós, pra arrumar seus sentimentos. - ele parou, me encarou, deixou uma lágrima descer dos seus olhos e continuou - Acredite em mim, esse é o melhor para nós. Não dificulte as coisas, por favor. - ficamos em silêncio por alguns segundos, depois ele se aproximou mais de mim, me deu um beijo na testa e se virou em direção a porta. -

Eu: PEDRO, NÃO! - me deixei levar pelas lágrimas e cai em um forte impulso. Ele olhou pra mim, limpou uma lágrima, e saiu por aquela porta.

Não conseguia crer que aquilo estava acontecendo. Não, não está. Eu vou dormir, acordar e tudo vai estar como antes. 

Justin voltou pra sala, se ajoelhou perto de mim, me abraçou e me levantou.

Eu: Por que isso, Justin? POR QUE?! - abracei o Justin e ele se afagou nos meus cabelos, depois deu um beijo em cima da minha cabeça.

Justin: Calma, Ash, calma.

Eu: "Calma"? Você ta me pedindo calma? - me afastei dele - O AMOR DA MINHA VIDA ACABOU DE SAIR POR AQUELA PORTA E TU TA ME PEDINDO CALMA? - sim, eu me descontrolei.

Ele ficou quieto, em total silêncio, e isso de alguma forma era agoniante. Não sei por que, mas eu precisava ouvir algo dele. Justin me abraçou ainda mais forte. Acho que ele sabia que eu estava mal e que era de um abraço que eu mais precisava naquele momento.

Eu: Desculpa por tudo. - disse olhando fundo em seus olhos e me afastando de seus braços.

Justin: Você está mal, eu entendo.

Eu: Não. Eu digo por tudo mesmo, entende? Por toda esse implicância que eu tive contigo desde o dia em que eu te conheci. Quero dizer, você achou minha chave e me devolveu. Você foi educado, foi bom comigo. Eu não deveria ter agido daquela forma, mas é que o que você disse me irritou bastante. Ninguém nunca falou assim comigo e quando cê disse, foi como um baque pra mim, entende? Eu sei, era pra eu ter levado na brincadeira, mas pense comigo, nós nem nos conhecíamos e você já vem falar assim comigo.

Justin: Admito, errei. Mas eu achei que você ia levar na brincadeira.

Eu: Mas calma, ainda não acabei. Desculpa por tudo, ta? Não só por isso, mas por todas as vezes que eu te xinguei, que eu impliquei contigo, por todas as brigas. Olha só, eu fiz tudo isso contigo, mas mesmo assim, você foi matar o monstro pra mim. - rimos.

Justin: Eu só fiz o que qualquer pessoa faria.

Eu: Nem todas, Justin, vai por mim. O povo daqui do Brasil não é tão educado e bom quanto o do Canadá não. Nós somos ignorantes, arrogantes, não ligamos para os outros.

Justin: Você liga. - disse interrompendo-me.

Eu: Tem exceções.

Justin: Saiba que eu também quero te pedir desculpas.

Eu: Não, você não tem porque me pedir desculpas. Olha só, sou uma doida descontrolada e é incrível como você me suporta.

Justin: Você é chata mesmo. - rimos.

Eu: Idiota. - dei um leve tapa em seu peitoral.

Justin: Vem cá sua baixinha! - ele me puxou e me abraçou. - Só acho que seremos bons amigos. - sorri e não disse nada.

[...]

Justin On*

Os raios solares invadiu todo aquele quarto fazendo-me despertar. Creio eu que era seis da manhã. Ok, acordei cedo demais. Porém resolvi ficar acordado, afinal, tinha que terminar uma atividade pra faculdade. Hoje eu teria aula de manhã, as nove horas. 

Escovei os dentes, coloquei apenas um samba canção branca - já que eu tava só com uma cueca box branca - e desci para a cozinha. Meu pai e a Erin já estavam acordados, pois tinham que levar as crianças pra escola as sete horas e ir pro trabalho. Hoje tinha panquecas na mesa. Meu Deus, quando tempo eu não como panqueca no café da manhã. Não sei como esse povo daqui do Brasil não come panqueca pela manhã. Peguei um copo e um prato, e sentei-me na cadeira. Não falei com ninguém. Estava com muita fome pra isso.

Jeremy: Não fala mais com ninguém não, é? - meu pai disse dando um leve tapa em minhas costas.

Eu: Ah, oi. - disse sem virar e sem animação.

Erin: Sabem quem vai vir pra cá? - perguntou sentando-se na cadeira da minha frente e pegando uma panqueca.

Eu: Quem?

Erin: A Nuna.

Eu: Sério? - meus olhos brilharam, eu sei. Como ela não me contou isso?

Jeremy: Sim, sua mãe que me disse.

Eu: E a minha mãe não vem?

Erin e meu pai ficaram tensos, olharam um para o outro e depois abaixaram a cabeça. Eles estavam escondendo algo. O que houve? Por que tudo isso? Por que minha mãe não vem? 

Jeremy: Não, filho.

Eu: Por que? E outra, por que ficaram tão tensos e...ah, pra que tanto mistério? Olha só, não só mais nenhuma criança, ok? O que está acontecendo? Não adianta vir me dizer que não está acontecendo nada, porque porra, eu sei que ta. - estourei. Eles ficaram assustados com minha reação, mas cara, eu sei que ta acontecendo alguma coisa.

Erin: Não está acontecendo nada, Justin.

Eu: Como não? É evidente que ta.

Jeremy: Justin, não ta acontecendo nada.

Eu: Então por que minha mãe não vem?

Erin: Porque... - ela parecia pensativa.

Jeremy: Porque ela ta trabalhando muito, meu filho, e não pode vir.

Eu: CLARO, ATÉ PORQUE, O TRABALHO É MAIS IMPORTANTE DO QUE O FILHO! - levantei-me da mesa e subi correndo pro quarto.

Eu precisava falar com alguém, ou até mesmo, de um abraço e alguém que me diga que tudo vai ficar bem. Mas ei, o que é que vai ficar bem? Eu nem ao menos sei. Ta, talvez não esteja acontecendo nada, mas parece que está. Já sei, vou ligar pro Ryan.

Ligação On*

Eu: Alô, Ryan? - disse nervoso.

Ryan: J-justin? - gaguejou e falou surpreso.

Eu: Sim, cara, sou eu. 

Ryan: E aí, ta bem? - ele estava nervoso.

Eu: Sim, tudo bem por aqui. E por aí, ta tudo bem?

Ryan: Ta...ta sim. - mais uma vez, ele me pareceu nervoso.

Eu: E a Nuna, como está?

Ryan: Ah, Justin, você sabe, está com muitas saudades de você, mas semana que vem ela ta indo pra aí.

Eu: E minha mãe, como está?

Ryan: Ela...ela...é, ela ta bem. - ele não sabia o que dizer.

Eu: Uai, por que esse nervosismo todo?

Ryan: N-nada. - gaguejou. - Mas e aí, tem muita gata por aí? - disse tentando fugir do assunto.

Eu: Tem uma vizinha muito gostosa aqui, mas somos apenas amigos.

Ryan: Justin, Justin...

Eu: Relaxe, meu coração é apenas da Nuna. - será? - Mas então, cara, liguei mesmo pra saber sobre minha mãe, pois meu pai e a Erin estão me escondendo algo.

Ryan: Justin, eu preciso desligar. Fica bem aí, irmão, e me ligue mais vezes. - desligou.

Ligação Off*

Justin: Merda! - falei com raiva e joguei meu iphone na porta.

Caralho, o que está acontecendo? Porra, não só mais nenhuma criança não. Eu devo saber o que está acontecendo.

[...]

14:00 horas foi o horário que a aula da faculdade acabou. Ia saindo da sala quando senti alguém me puxar com força pelo braço. Virei e vi que era o Pedro. Ah, não, esse cara não.

Pedro: Olha só, eu e a Ash acabamos por sua culpa. - ele apontava seu dedo na minha cara.

Eu: Por minha culpa? Ah, pelo amor de Deus, Pedro. - dei uma risada irônica - Vocês acabaram por culpa sua. Por você não ter confiado nela. A Ash é fiel, ela te ama mais que tudo, e nunca, em hipótese alguma, ela te trairia, seu idiota - dei um empurrão nele - Ela merece um cara melhor que você. - dei as costas e fui em direção a saída. Quando sai dali fui direto ao meu carro, mas quando abri a porta do mesmo, fui puxado mais uma vez pelo Pedro.

Pedro: Cara melhor que eu? Quem por exemplo? Você?

Eu: Pedro, entenda uma coisa, eu e ela não temos nada. Ela é apenas uma amiga. E outra, eu tenho uma namorada que eu amo muito, ok? Nunca vai rolar algo entre eu e ela. 

Pedro: - ele ia falar algo, mas eu o interrompi -

Eu: E olha só, você a machucou muito. Ela chorou demais quando você foi embora. Pedro, ela te ama muito, mas você não valoriza, sempre pensa que ela ta te traindo comigo ou algo assim. Olha, mesmo se eu a quisesse, ela nunca me beijaria, pois ela te ama, ela é fiel a você. - entrei naquele carro e sai. O deixei lá, plantado.

Que cara idiota, vei! É mais velho que eu, mas as vezes parece que eu sou mais velho que ele. Será que ele não entendeu que a Ash não seria capaz de traí-lo?

Estacionei o carro em frente a porta de minha casa e desci do mesmo. Quando ia entrando em casa, vi a Ash sentada em frente a sua porta, com a mão no rosto, cabeça baixa e chorando. Fui correndo até lá e sentei-me ao seu lado.

Eu: Ash, o que houve?

Ash: Eu to mal, Justin, muito mal mesmo. Sinto falta daquele imbecil.- ela encostou sua cabeça em meu ombro e chorou ainda mais. Eu não disse nada. Acho que naquele momento, o silêncio era a melhor fala.

_________________________________________________________________________________

Ainda bem que o Justin saiu de Londres, né? Poxa, aqueles paparazzos são horríveis, cara. E poxa, o Justin é humano, chega uma hora que ele cansa.

E meu Deus, eu quase morri quando o Justin caiu no palco por falta de ar, mas graças a Deus, tudo deu certo, né?

E cara, que negócio foi esse? Até hoje não consigo crer que o Chorão morreu. Eu gostava tanto :( Não era nenhuma fã, mas meu Deus, Charlie Brown Jr. era da minha época de malhação, era de quando eu era criança. Lembro-me que quando eu tinha uns 7 ou 8 anos vivia escutando Charlie Brown :(

Desculpa sociedade, mas Charlie Brown Jr. sem Chorão, pra mim não é Charlie Brown Jr.

Então, gente, ta aí mais um capítulo. Espero que tenham gostado ;)

Olha, não to pedindo pra comentar ou algo assim, mas quero que saibam que quando vocês comentam me da ainda mais vontade de continuar isso aqui.

Mas enfim, minhas lindinhas *-*

Happy Birthday, Kidrauhl *-*

Há exatamente 19 anos atrás, as 12:56 A.M,em London, Ontário, Canadá, Pattie Mallette estava dando a luz a um garotinho chamado Justin Drew Bieber. Que tampouco sonhara em ser o príncipe do POP e o príncipe de várias garotas. 

Esse garotinho teve que conviver com ratos, dividir a comida com sua mãe e ainda sofria bullying no colégio. Mas nada disso o impediu de lutar pelo seu sonho. 

Justin resolveu postar alguns vídeos no youtube para que seus familiares pudessem vê-lo nas competições musicais em que participara. Porém algo aconteceu. Muitas pessoas viram seus vídeos e começaram a implorar por mais e mais vídeos, assim feito. Ele achava isso divertido. Era como uma brincadeira. Mas a “brincadeira” se tornou algo sério. Ou não?

Um tal de Scooter Braun foi atrás dele, mas o que ele queria com o Justin? Afinal, ele é apenas mais um empresário a procurar o Justin. Mas seria ele o cara que mudaria a vida desse garotinho? 

Scooter insistiu em falar com Pattie, mas ela só queria distância. Um dia, ela ligou para Scooter e disse pra ele parar de ligar pra ela, mas essa conversa foi muito mais além. Pattie aceitou a proposta que o mesmo fez. Scooter pediu para que eles fossem passar uma semana lá em Atlânta e se não quisessem seguir com a “carreira de cantor” do filho, que tudo bem, eles voltavam para o Canadá. Porém, eles não voltaram. Graças a Deus, tudo deu certo. Justin cantou pra Usher e seu talento despertou algo nele. Então, Usher tornou-se seu mentor.

Lançou (não to colocando na ordem certa) One Time, Baby, Love Me, Favorite Girl, One Less Lonely Girl, Somebody To Love (música gravada com o Usher), Never Say Never, Never Let You Go, entre outras. De cara, todas as músicas fizeram sucesso.

Sim, o garotinho de cabelo loiro e liso, olhos cor de mel, pele branquinha, boca rosada, havia conquistado várias garotas. Formando assim, suas beliebers. 

Quem diria que aquele garotinho, de uma pequena cidade chamada Stratford, seria hoje o maior astro pop do mundo? Quem diria que esse garotinho, seria hoje o rei do swag? Quem diria que esse garotinho, seria hoje a pessoa com mais seguidores no twitter? Quem diria que esse garotinho, seria hoje a pessoa que recebe elogios de haters? Quem diria que esse garotinho, seria hoje um menino que se torna um homem?

Todos os seus fãs, Beliebers e Boyliebers, te desejam um feliz aniversário, Justin. E que Deus te dê tudo de bom. Que você continue sendo esse bom homem que é. E por favor, nunca, N-U-N-C-A, perca sua essência, ta? Nós te amamos mais que tudo nessa vida e mesmo dizendo que queríamos você com 14/15/16 anos, nós temos orgulho do que você se tornou. E acredite, todo esse nosso drama é apenas medo de te perder.

Nós amamos você, Justin.

Texto feito por: Lis Sóglia.