12 de mai. de 2013

As Long As You Love Me, capítulo 16

                              A angustia de te perder é muita. Amor, por favor, volta! - Lis Sóglia
Ash On*

Meu corpo estava muito dolorido. Quando fui acordando, senti minhas mãos doerem e logo percebi que estas estavam presas. E as cordas as apertavam demais. Minha boca também estava tampada. Eu não podia gritar, nem pedir ajuda. Meus pés também estavam presos. Isso só pode ser um pesadelo! Eu estava presa em um porta-malas e o carro corria em alta velocidade. Meu corpo ia para um lado e para o outro. Eu me machucava muito ali dentro, muito mesmo! Não conseguia chorar, pois o desespero era tanto que minhas lágrimas não saiam. Em uma curva rápida e desesperada, bati minha cabeça em algum lugar daquele local horrível. Senti uma pontada enorme. Com total certeza bati em lugar pontudo. Mas não, não estava sangrando. 

Eu quero sair daqui. Por favor, tirem-me daqui. Quero minha mãe, meu pai, o Justin... 

O carro parou em uma brutalidade enorme e eu me mantive intacta. Alguns minutos depois, um cara grandalhão, bem forte e mascarado abriu o porta-malas. Ele me pegou no colo e depois, sem piedade nenhuma, me jogou no chão. Minha coluna doeu muito quando se encontrou com o chão. Lágrimas escorriam por minha face. Eram lágrimas de dor, com medo e raiva. O mesmo cara que abriu o porta-malas me pegou pelo braço e com muita força me levou pra dentro de um galpão. Me empurrou para o chão e cai de cabeça na parede. Ajeitei-me ali e fiquei encolhida. Um outro cara, ainda mais forte que esse e bem maior, veio até a mim, se agachou na minha frente e puxou com muita força o esparadrapo que tampava minha boca. Doeu, claro que doeu, mas eu fiquei quieta e gemi bem baixinho.

XxXx: Olha só que bela menina nós temos aqui, bro! - o cara que tirou o esparadrapo de minha boca falou para o outro cara. Ele me olhava com malícia, com muita malícia!
XxXx: Coloca bela nisso, Harley! - ele sorriu malicioso.
Harley: Pena que está com muita roupa. - ele disse passando suas mãos por minha coxa direita.
Eu: Tira a mão daí! - disse com muita raiva.
Harley: É o que, garota? - disse sínico.
Eu: Estou pedindo pra tirar sua maldita mão daí! - disse com mais raiva ainda.
Harley: Darvin, me traga a faca! - ele disse num tom de mandão. Darvin fez o que ele pediu e eu estremeci. Ele ia me cortar? 
Eu: Pr-pra que a faca? - falei com a voz trêmula.
Harley: Só pra te regular! - ele passou aquela faca pertinho do meu pescoço e naquele momento eu vi a morte muito próxima de mim.
Darvin: O que iremos fazer com ela?
Harley: Iremos brincar um pouquinho com ela - sorriu malicioso - Depois pedimos o resgate.
Eu: Vocês não irão tocar um dedo em mim. - disse autoritária.
Harley: A faca ainda está comigo. - calei minha boca. - Darvin, vem cá. - o cara chamou Darvin que estava em um outro local, não sei onde.
Darvin: Sim...
Harley: Vamos tirar a roupa dela! - é o que? Não!
Eu: Já disse, não toque em mim! - disse quase chorando.
Harley: - o desgraçado tocou as mãos sujas no meu seio direito e começou a apertá-los. Eu queria bater nele, mas eu estava presa.
Eu: Não, não faça isso! Por favor! - eu me mexia de um lado para o outro tentando me livra dele. E eu chorava, chorava muito. Não quero perder minha virgindade assim!
Darvin: Não nós vamos te machucar. - os dois riram e voltaram a pegar no meu corpo.
Eu:Parem! Parem! - eu chorava, gritava e tentava de toda maneira tirar as mãos deles de mim.
Harley: Não adianta gritar e nem pedir pra parar, pois isso não vai acontecer.
Eu: Por favor, não mexam comigo, seus desgraçados! - recebi um tapa vindo de Darvin. Vagabundo! 
Darvin: Você tem que aprender a respeitar a gente, mocinha.
Eu: Respeitar vocês? Mas nem fudendo! - recebi um outro tapa, mas dessa vez veio do Harley.
Harley: Não vai respeitar? - neguei. - Darvin, traz a arma.
Eu: Não me matem! - o choro era muito e o desespero mais ainda.
Darvin: Então respeite a gente.
Eu: O que vocês querem, hein? É dinheiro? Ok, eu do dinheiro. Do quanto vocês quiserem, mas por favor, não toquem em mim e não me mate! - ignorei o que Darvin disse.
Harley: Acha que é só dinheiro? Nós também queremos nos divertir um pouquinho. - sorriu malicioso.

A mão de um dos desgraçados passou por minha vagina. Não, não por dentro da calcinha, mas por fora. Merda, tira essa mão daí, desgraçado! Darvin apertava minha bunda com muita vontade e isso doía. Harley apertava meu seio esquerdo com sua mão direita e com a sua esquerda "massageava" minha intimidade. Mesmo com os pés amarrados eu consegui chutar a barriga de Harley. Ele estava na minha frente, então foi mais fácil.

Harley: Desgraçada! - falou com fúria. Ele pegou a faca que estava no chão e veio até a mim. Levei um corte enorme na barriga. Sangue começava a descer pelo meu corpo. Minha blusa já estava encharcada de tanto sangue.
Eu: Não faça isso de novo, desculpa! - disse com dificuldade e chorando.


Meu pedido foi em vão. Mais duas facadas eu recebi na barriga.

[...]

Justin On*

Eu sou o nada. Sou o nada sem a Ash.

Nós rodamos a cidade do Rio De Janeiro toda, mas nada da Ash. A Carol queria chamar a polícia, mas eu não achava isso legal. Quero dizer, se ela foi sequestrada? Devemos esperar alguma ligação, não? Eu não sei! Só sei que estou acabado. Eu quero minha pequena, quero ela ao meu lado. Onde ela se meteu? E o que mais me dói é que eu não posso fazer nada. Se alguém machucar ela, vai se ver comigo!

[...]

05:00 horas da manhã e a gente ali, reunido na casa da Carol. Ninguém havia dormido, ninguém! A Megan estava no hospital. Ela desmaiou duas vezes de tanto desespero. Achamos melhor deixá-la lá. O meu pai não está aqui, está com os pequenos. 

Estávamos em um silêncio agoniante, mas o Iphone da Carol tocando destruiu isso. Nós nos desesperamos e ela, rapidamente atendeu ele e colocou no viva-voz.

Carol: A-alô? - ela disse trêmula. - 
XxXx: Sua filha está comigo! Pra salvá-la vou querer 900 mil reais.
Carol: Deixa eu falar com minha filha. - ela chorava.
XxXx: Ela não pode falar, pois está muito ocupada cuidando dos cortes na barriga. - o desgraçado riu.
Eu: NÃO FAÇA NADA COM ELA, PORRA! - peguei o telefone da mão da Carol e me descontrolei.
XxXx: Hoje, meia noite, no matagal atrás do aeroporto. Leve o dinheiro que eu levo a menina. E se tiver polícia envolvida nisso, a garota morre.- ele desligou o telefone.

Nicholas: Vou sacar o dinheiro. - ele levantou, pegou a chave e saiu da casa.

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Os capítulos tão saindo pequenos, eu sei, mas é que eu to sem criatividade :( Me desculpem, ta? Mas quando ela voltar, eu faço capítulos maiores.
E ah, eu não to gostando do que eu to escrevendo. Sei lá, acho que não ta legal :(










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