7 de mai. de 2013

As Long As You Love Me, capítulo 15

                                  "Eu só aceito a condição de ter você só pra mim." - Los Hermanos
Ash On*

Eu estava atordoada. Sai da casa do Justin e andei por aquela rua. Andava de esquina a esquina. Tentava pensar em outra coisa a não ser o Justin, mas era impossível. Esse garoto sempre vinha em minha mente e principalmente seu beijo. É meio insano o seu beijo. Faz você viciar com apenas um toque. É, to viciada nos lábios dele. Isso é o ápice! Queria fugir de todas as formas de seu beijo, mas não dá, eu sou vulnerável a ele. O tempo estava frio e ameaçava chover. Voltei pra casa, e como sempre, não tinha ninguém lá, só Rosa. Eu sempre to sozinha nessa merda de casa! Rosa me viu chegando. Ela estava arrumando a sala e olhou pra mim. Viu que minha cara não estava nada boa e olhou indiferente pra mim. Sua expressão formava um ponto de interrogação em minha mente. O que ela estava pensando?

Rosa: Não estou gostando dessa cara, Ash. Aconteceu alguma coisa? - ela deixou de tirar a poeira da mesinha de vidro que tinha no meio da sala, entre os sofás e olhou pra mim.
Eu: Não, Rosa, não aconteceu nada. - tentei parecer o mais normal possível - Obrigada pela preocupação. - dei meio riso.
Rosa: Sei que está acontecendo algo. Eu conheço essa carinha. É o filho do Senhor Jeremy, né? - ela é adivinha? Tem uma bola de cristal?

Assenti com a cabeça e ela veio me abraçar. Naquele abraço, eu deixei lágrimas escaparem. Eu estava muito confusa. Rosa sentou-se no sofá e sentei-me junto com ela. Encostei minha cabeça em seu peitoral e ela ficou fazendo cafuné na minha cabeça. Rosa é minha segunda mãe. Ela sempre me ajuda. Lágrimas e mais lágrimas saiam e eu não lutava contra. Pra que? Elas são fortes demais pra mim. 

Eu: Por que, Rosa? Por que ele tem que deixar minha cabeça tão confusa? - ainda com a cabeça encostada em seu peitoral, eu olhei pra ela.
Rosa: Oh, minha querida, as coisas não são fáceis. Você já pensou em conversar com ele? 
Eu: Não, foi tudo muito rápido. - desencostei de seu peitoral e me ajeitei no sofá. - Ele me beijou e eu meio que fugi dele.
Rosa: Ele te beijou?
Eu: Sim, me beijou. 
Rosa: Ele gosta de você, pequena.
Eu: Será, Rosa?
Rosa: Eu tenho certeza, querida. - ela sorriu pra mim e eu sorri de volta. - Agora vá tomar um banho, descansar e depois eu levo um lanche pra você.
Eu: Você é demais! - abracei-a e subi pro meu quarto. Será que ele gosta mesmo de mim? Mas e a Nuna? Ele não a ama mais? Será que eles acabaram por minha causa? Entrei no banheiro, tirei minha roupa e entrei em baixo da água quente. O tempo estava frio, então nada melhor que uma água quentinha. Sai do banheiro enrolada a uma toalha. Peguei minha roupa e vesti. Deitei na cama e acabei dormindo. Realmente, estava cansada. Acordei com a Rosa batendo no quarto para entregar meu lanche. 

Eu: Obrigada. - agradeci.

Ela sorriu e saiu. Rosa tinha feito um sanduíche que, pela cara, estava muito bom! Fez também um suco de laranja delicioso. Eu amo a comida dela! Comi tudo aquilo em alguns minutos. Eu estava faminta. Desci para a cozinha com a bandeja na mão. Já devia ser 18:00 horas e Rosa já estava indo pra casa.

Eu: Já vai, Rosa? - disse chegando a cozinha e ao notar que ela estava com sua bolsa.
Rosa: Já sim, Ash.
Eu: Ah. - sentei-me no banquinho do balcão que tinha na cozinha.
Rosa: Jura que vai ficar bem?
Eu: Vou sim, pode deixar. 
Rosa: Amanhã quero ver um sorriso gigante em seu rosto. - isso me fez rir. - Seu pai mandou dizer que ele e sua mãe vão no shopping, se você vai querer algo.
Eu: Ah, obrigada por avisar. - sorri.
Rosa: Se cuida. - ela beijou minha testa e saiu.

Se eu estivesse boa eu ligaria agora pro meu pai pedindo pra ele vir me buscar pra eu ir ao shopping também, mas não é o caso. Liguei pra ele só pra avisar que eu queria uma nova capinha de Iphone, apenas. Subi para o quarto pra pegar meu Iphone. Eu não o achava em nenhum lugar. Onde foi que ele foi parar? Voltei novamente pra sala e nada desse Iphone. Desistir de procurá-lo. Então resolvi pegar o telefone e ligar pro meu pai pra ele comprar minha capinha. Depois, fiquei vendo TV. Melhor dizendo, fiquei assistindo Bob Esponja. Minha casa estava sem internet e meu Iphone sumiu, o que mais eu poderia fazer? Era três episódios do Bob seguido. Assisti os três e depois começou ICarly. Lembrei-me que esqueci de assistir IGoodbye. Que merda! Como eu perco? Acabou ICarly e começou Brilhante Vitória. Ok, eu amo esses seriados! Já era, em média, 22:00 quando meus pais chegaram. 

Eu: Compraram a capinha? - perguntei ainda no sofá.
Carol: Sim, olha que linda. - minha mãe disse sentando no sofá. 
Eu: Mãe, é perfeita. - tenho quase certeza que meus olhos brilharam.
Carol: Eu aproveitei e comprei uma pra mim também.
Eu: Cadê? Deixa eu ver. - ela abriu sua bolsa e pegou o Iphone. A capa é simplesmente per-fei-ta! - Mãe, eu quero essa capa pra mim!
Carol: Pena que seu Iphone é o 5. - ela disse e começou a rir.
Eu: Vai cagar, mãe. - disse rindo e levantando do sofá. Vi que meu pai comprou alguma comida e levou pra cozinha, então fui até a cozinha.   - O que o senhor comprou? - perguntei curiosíssima.
Nícholas: Você não gosta, sai. 
Eu: Querido, estamos falando de comida, então eu gosto. - ele não aguentou e riu. - Anda, diz logo o que comprou.
Nicholas: Trouxe Mc Lanche Feliz pra você! - voei na sacola e peguei aquele pacote que continha o Mc e fui pra sala. Nem peguei a latinha de Coca que tinha lá também. Depois meu pai levou pra mim no sofá.
Carol: Não suja o sofá! - minha mãe gritou do quarto dela.
Eu: Ta bom. - gritei respondendo.

Comi todo aquele hambúrguer e depois fiquei vendo um pouco mais de TV. Já era 23:30 da noite e eu não estava com muito sono. Queria passar um pouco pela rua. Sei que é perigoso, mas eu preciso pensar um pouco mais naquele beijo e no Justin. Ou melhor, em tudo que aconteceu ultimamente. Corri para o quarto e peguei um sobretudo. Como eu disse, o tempo estava frio hoje. Passei pelo quarto de minha mãe e avisei que iria andar um pouco por aí.

Carol: Tome cuidado!
Eu: Ta, mãe!

Desci as escadas enquanto colocava o sobretudo. Calcei minha sandália que estava no pé do sofá, peguei a chave de casa e sai.

Andava, andava, andava e andava. O vento frio passava por mim e me trazia uma sensação boa. Ele desarrumava o coque frouxo que eu fiz no meu cabelo. Mas ah, o que tem? É o vento. O vento! Tão solitário, mas tão livre. Queria ser como o vento, invisível, livre, admirável... Abri meus braços e parei apenas pra sentir o vento. Começou a chover forte e eu comecei a rodar. Tem sensação melhor que essa? O vento e a chuva juntos? Não, não tem. As nuvens tapavam a bela lua, mas as estrelas ainda estavam lá, intacta. Elas me olhavam com um olhar de pena. Ora! Por que pena? Não estou sofrendo não, minha cara estrela. Só estou um pouco confusa. Mas já já esses sentimentos vão encontrar seus lugares certos e vai ficar tudo bem, ta? 

Sentir alguém me tocar. Sua mão prendia minha boca, mas eu não sabia quem era. Tentei tirá-la de mim, mas foi em vão. A mão era muito mais forte que eu. Depois, ia perdendo os sentidos de pouquinho em pouquinho. Já estava desacordada e não sabia pra onde estava sendo levada. Senti meu corpo doer quando fui jogada em algum lugar. Eu estava sendo sequestrada.

Justin On*

Acordei diferente hoje. Não, não foi com os raios solares invadindo meu quarto e nem com o som do meu despertador. Eu acordei em um desespero total. Na verdade, não meu desespero, mas sim o da Erin. A Erin gritava meu nome em um tom de desesperada e me chacoalhava para que eu acordasse logo.

Eu: Me deixa dormir! - pedi ainda sonolento.
Erin: JUSTIN, É URGENTE!
Eu: Ta, ta. Diz o que é. - disse saindo do meu edredom quentinho e sentando-me na cama.
Erin: Os pais da Ash ta lá embaixo desesperado. - ela dizia rápido e sua voz era de preocupação, mas eu conseguia entender.
Eu: Ta, mas o que eles estão fazendo lá? Por que ta todo mundo desesperado? - perguntei um pouco zonzo com tudo isso.
Erin: A Ash, Justin. 
Eu: O que tem ela? - eu já estava um pouco mais acordado.
Erin: Ela... ela saiu ontem a noite e não voltou mais. - ela gaguejou um pouco.
Eu: É O QUE? - eu estava assustado. Como assim a Ash sumiu? Levantei da cama, vesti um short e uma blusa qualquer, fui até o banheiro escovei o dente bem rápido e nem arrumei meu cabelo. Ah, deixa ele assim mesmo! Não há tempo de ficar fazendo merda de topete quando a Ash ta sumida. Mas até que meu cabelo não estava tão ruim.

Quando eu sai do banheiro, a Erin não estava mais no quarto. Desci as escadas desesperadamente e me deparei com a Senhora Carol e o Senhor Nicholas lá embaixo. A Carol estava formando um poço de lágrimas ali na sala. Meu pai e a Erin tentava acalmá-los. E os pequenos não estavam ali.

Carol: Justin, você sabe onde está minha filha? - seus olhos estavam fundos. Parecia ta chorando a noite toda. 
Eu: Não, Senhora. - disse triste.
Carol: Meu Deus, onde está minha pequena? - ela chorou ainda mais e abraçou o Nicholas.
Eu: Vamos procurá-la.
Jeremy: Justin, pega um dos carros e procura. Eu pego o outro e vou procurar com a Erin.
Nicholas: Eu vou com a Carol no meu carro.
Eu: Pronto, vamos! 

Saímos daquele quarteirão a procura da Ash. Nós nos separamos. Eu fui em tudo que é canto atrás dela. Mas porra, cadê ela? Sentia lágrimas descendo do meu rosto. Eu não posso perdê-la, porra! Não posso! Pensei em ligar pro Pedro pra avisá-lo e seria mais um pra procurá-la, mas eu não tenho o número dele. Que droga! Parei em uma rua desertar e desci do carro. Meu pé foi com fúria no pneu do carro. Eu gritava os piores nomes. Sentei em qualquer lugar, abaixei a cabeça e coloquei minhas mãos em volta da mesma e começava mais um choro sem fim. Caralho, eu não quero perdê-la, não quero! Não quero nem pensar na hipótese de alguém ter sequestrado ela. Não, não, isso não aconteceu! Prefiro pensar que ela está em algum lugar, apenas pensando na vida e como ela é doida por desesperar a gente desse jeito. É, prefiro pensar assim. 

Era 19:00 horas da noite quando eu voltei pra casa com os olhos fundos e vermelhos. Eu estava mal, porra! Estava chorando a horas. Eu quero ela ao meu lado. E eu to me sentindo tão culpado. Por que eu não estava com ela, por que? Quando parei meu carro a minha casa, pude ver o Pedro, a Megan e várias outras pessoas na casa da Ash. Todos triste e desesperados. Onde ela se meteu? Meus pai também estava lá, menos a Erin. Ela com certeza ficou em casa pra cuidar dos pequenos. Juntei-me naquele grupo de almas vazias e triste.

Carol: Achou ela, Justin? Achou? Diz pra mim que achou, por favor! - ela veio desesperada até a mim.
Eu: Lamento, mas não achei nada. - abaixei minha cabeça e a abracei. - Vai ficar tudo bem, eu sei, Sua filha é forte! - sussurrei em seu ouvido.
Carol: Eu quero ela comigo. - ela me abraçou mais forte. - E a culpa é toda minha. - ela disse se lamentando.
Eu: Não, Carol, não é. Calma.
Carol: Eu deixei ela sair de noite, Justin, eu.
Eu: Calma. - sussurrei em seu ouvido.

Ela se afastou de mim e foi para os braços do Nícholas. O Pedro estava vindo em minha direção. E sua cara não estava muito boa. Estava triste, cabisbaixa. Ele também estava sofrendo.

Pedro: O que ta esperando, cara? Vamos entrar nesse carro e ir atrás dela. Vamos! - ele puxou minha mão com força e me levou até o carro dele.
Megan: Me esperem, vou também! - Megan gritou enquanto corria em nossa direção.
Pedro: Vem, vamos!

Sentei no banco dos passageiros, a Megan nos fundos e o Pedro ligou o carro. Ele acelerou e deu partida. Seu carro andava em 200km/h. O choro da Megan tirava todo o silêncio que havia naquele carro. Eu estava tentando me segurar pra não chorar, mas era difícil. Acho que o Pedro também estava se segurando, mas parece que ele não estava conseguindo. Vi uma lágrima escorrendo de seus olhos e imediatamente eu fraquejei e as minhas também caíram.

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Iiiiiihh, gente, tadinha da Ash. Por que será que ela foi sequestrada, hein? Será que eles vão achar ela? :(

Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh Justin vai ta aqui em novembro \o/ Gente, eu pirei aqui em casa. Pedi pra minha mãe pra deixar eu ir. Disse que ia fazer do impossível o possível. Poxa, eu quero muito ir. Chorei muito aqui em casa. Mas eles disseram "Lis, nós não temos condições. Seu irmão está indo morar fora e ta muito apertado. Se, por acaso, na época do show a gente tiver condição você vai, mas senão, não." Aaahhh, eu quero morrer, pois quero muito, muito, muito ir:(

Mas ei, cês estão gostando da IB? To pensando em fazer a segunda temporada e vai ser muito legal, sério. Vocês não tem noção! Eu ainda não sei o nome, mas sei que será muito legal e terá muita ação!

E, gente, eu acho que não vou fazer play não. Quero dizer, não por agora. É que eu to com muita preguiça kkkkkkkk Desculpem-me :(














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